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Política Quinta-feira, 21 de Outubro de 2021, 11:12 - A | A

Quinta-feira, 21 de Outubro de 2021, 11h:12 - A | A

Câmara de Cuiabá

Oposição aposta em base estremecida na Câmara para abrir processo de cassação contra Emanuel

Marcos Paccola afirmou que a base do prefeito Emanuel Pinheiro na Casa está estremecida e muitos aproveitam o momento para sair fora.

Adriana Assunção/VGN

Foto: Câmara de Cuiabá

Câmara de Cuiabá

Sessão da Câmara de Cuiabá

 

 

Quatro vereadores apresentaram na sessão ordinária desta quinta-feira (21.10) um pedido de abertura de comissão processante para cassar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afastado por decisão judicial. Pinheiro é acusado de contratar 259 servidores por indicações de políticos e irregularidades no pagamento do Prêmio Saúde.

Até o momento, o pedido foi feito pelos vereadores, Dilemário Alencar (Podemos), Marcos Paccola (Cidadania), Michelly Alencar (DEM) e Diego Guimarães (Cidadania).

O vereador por Cuiabá Tenente-Coronel Marcos Paccola (Cidadania) - que se declara independente - explicou que a comissão processante depende de votação na Casa. Segundo o parlamentar, após o protocolado e após a leitura na sessão, o Regimento Interno prevê que o pedido deve ser votado na sessão subsequente, ou seja, é possível uma votação na próxima sessão ordinária.

“A comissão processante ela não precisa ser assinada, ela vai por votação, sendo necessária a maioria simples, ou seja, metade mais um dos presentes para instaurar. No entanto, finalizado o parecer e para votar a cassação nós precisamos da maioria absoluta que serão de 17 votos”, declarou Paccola.

Marcos Paccola afirmou que a base do prefeito Emanuel Pinheiro na Casa está estremecida e muitos aproveitam o momento para "cair fora". "Eles (vereadores) precisam do Executivo! Não do Emanuel, para manter os cargos deles", declarou o vereador, ao concluir que essa divisão será decisiva para abrir a comissão processante. 

Leia mais: Vereadores da base e de oposição “batem-boca” na Câmara; Diego quer cassação de Emanuel

A vereadora de oposição Michelly Alencar (DEM) ao pedir apoio dos colegas para abrir a comissão processante argumentou que “nunca antes na história de Cuiabá um prefeito e uma primeira-dama foi afastada”. Entre aos argumentos, ela apontou que a história vai lembrar de qual lado cada parlamentar ficou.

“Se até as pedras da rua de Cuiabá ouve falar da Corrupção dos esquemas que vem acontecendo nessa atual gestão porque está Câmara que tem o Poder e que tem a prerrogativa de fiscalizar o Poder Executivo iria se furtar? Porque nós iriamos nos furtar de abrir uma comissão processante contra o prefeito já afastado se esse papel fiscalizado o papel de combatentes da corrupção é o papel desta Parlamento”, defendeu a democrata.

Leia mais: Pinheiro foi afastado por contratar 259 servidores por indicação política e pagar Prêmio Saúde

 
 
 
 

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