O ex-secretário de Estado da Casa Civil, Pedro Nadaf, presta depoimento na tarde desta segunda-feira (23.07), na Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, para falar sobre desvio de R$ 7 milhões do governo do Estado, por meio de fraude na compra de uma área rural de 727 hectares na região do Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães.
O esquema foi descoberto por meio da Operação Seven, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em fevereiro de 2016.
Antes de entrar para prestar depoimento ao juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, Nadaf se limitou a dizer ao oticias, que tudo que foi declarado por ele, no termo de delação premiada no Ministério Público Federal, será reafirmado no depoimento desta segunda, e que nenhum dos réus deve revelar fatos novos que possam incriminar ou complicar de alguma forma os outros envolvidos no esquema.
“Acredito que não terá nada de novo. O que foi informado por todos na autoridade policial será confirmado nestes depoimentos da Operação Seven. O que deveria ter sido dito sobre este crime já foi falado, agora é uma questão de confirmação perante ao juiz” disse.
Vale lembrar, que segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a área já pertencia ao Estado e foi adquirida novamente do médico Filinto Corrêa da Costa, com preço superfaturado de R$ 4 milhões. Na ação, em que Nadaf é réu apura o destino do valor desviado, que teria sido usado para comprar a área.
No processo, além de Nadaf, são réus: o ex-secretário Marcel Souza de Cursi; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, o ex-presidente do Metamat, Joao Justino Paes Barros; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho; o empresário Filinto Correa da Costa Junior; Marcos Amorim da Silva; o fazendeiro Roberto Peregrino Morales; e os empresários Luciano Cândido do Amaral, Antônia Magna Batista da Rocha e André Luiz Marques de Souza.
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