O pré-candidato ao governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), afirmou que, com a vinda do PSD no grupo, os candidatos ao Senado ainda não foram definidos pela futura coligação.
A indefinição dos partidos MDB, PP, PT, o PTB, o PR, o PC do B, e agora PSD, se deve a oficialização do ex-vice-governador Carlos Fávaro, que se aliou em busca de disputar o cargo de Senado pelo grupo. Mas segundo o senador, ele terá que disputar internamente na sigla com as pré-candidatas: Maria Lúcia Cavalli do PC do B e Margareth Buzett, do PP.
“O Carlos Fávaro veio como candidato a senador, mas, cada candidato vai se apresentar neste bloco como pré-candidato e trabalhar na construção da sua candidatura. O PC do B tem o nome da Maria Lúcia, e o PP também tem o nome da Margareth Buzet. Então, são três nomes, mas claro, cada coligação deverá ter dois candidatos ao cargo de senador, ainda teremos mais quatro candidatos a suplente e uma candidatura de vice para participar da majoritária”, pontuou o senador, durante entrevista a Rádio Capital FM, nesta sexta-feira (27.04).
Sobre o Fávaro deixar o governo, após fazer parte do mesmo, Fagundes disse nunca ser tarde para corrigir um erro: “Eu sempre tenho dito que errar é humano, mas permanecer no erro não é o melhor caminho. Nós temos conversado com o Fávaro, desde o ano passado, já em outubro, depois fizemos uma reunião em novembro. Ele colocava que não tinha condições de manter essa aliança, porque o governador Pedro não dialoga, tem todas as dificuldades de uma gestão muito engessada, então, ele vem para somar”, declarou o senador.
Em defesa do seu novo aliado, Fagundes criticou as declarações do deputado estadual Max Russi (PSB) que havia dito que ex-líderes falsos sugaram o governo Pedro Taques (PSDB). Para Wellington Fagundes, a declaração de Max assume que o governo se tornou um bagaço.
“Agora o próprio aliado do governo diz que virou bucha, um bagaço. Então, quando alguém diz isso dentro do próprio governo, eu fico até preocupado.”
O senador também avaliou a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), dando nota "– 3" ao gestor. Segundo Fagundes, as dificuldades não foram devido a crise, foram por falta de gestão.
“O que a gente sabe é que esse atual governo pegou o Estado com déficit de R$ 800 milhões e vai entregar para o próximo governador com R$ 4 bilhões, sendo que a nossa arrecadação aumentou todos os anos, então, para onde foi esse recurso?”, indagou.
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