O governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), defendeu nesta quarta-feira (06.11) a possibilidade de recuar em relação a portaria Portaria nº 1.138/2024/GS/SEDUC/MT, que reduz a quantidade de cargos de merendeiras, agentes de limpeza e e permite retirar vigilantes do período noturno das escolas.
"Nós não vamos escravizar ninguém, nós não vamos exigir mais do que as pessoas tem o dever de fazer, então se tem algum ponto para ajustar nós vamos ajustar, nós somos muito flexíveis em relação a voltar atrás quando a gente erra também, o Estado é muito grande, tudo é muito grande, a gente comete erros, então às vezes a gente precisa recuar, e toda vez que a gente precisar fazer isso nós vamos fazer", declarou Pivetta, que ocupa o lugar de Mauro Mendes (União) durante viagem internacional do governador eleito.
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Servidores da Secretaria de Educação assinaram uma carta aberta pedindo a revogação de trechos da portaria para garantir condições "dignas de trabalho". A portaria também foi criticada pelos deputados estaduais Lúdio Cabral (PT) e Janaina Riva (MDB), que usaram as redes sociais para criticar a decisão do secretário Alan Porto, autor do texto.
Entre as polêmicas medidas adotadas está a redução no número de merendeiras e agentes de limpeza nas escolas. A previsão do servidores que denunciaram as mudanças é de que em algumas unidades uma única merendeira trabalhará para 250 alunos.
Além disso, o texto permite a remoção de vigilantes noturnos para o período diurno, visando a redução no pagamento do adicional de insalubridade. Com a redução, a vigilância deverá ser feita exclusivamente pelas câmeras de segurança.
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