O pré-candidato à reeleição, deputado federal Nelson Barbudo (PL) acredita que o pré-candidato à reeleição, governador Mauro Mendes (União) terá somente o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, em seu palanque. Ainda que o governador faça uma separação entre a disputa presidencial e da disputa ao Senado, planejando “acomodar” em seu palanque a candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL) com candidaturas de esquerda coligadas ao adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência da República.
“Eu acho que o PL deve sentar com o governador, especialmente com o presidente Bolsonaro, sabemos da polarização dessa eleição entre o PT e o PL, eu acho que não seria de bom grado ter um palanque onde pessoas que defendem o PT no mesmo palanque da direita. Eu acho que o governador deve escolher entre o Lula e o Bolsonaro”, declarou Nelson, afirmando desconhecer uma decisão sobre palanque aberto.
Para o deputado federal, não cabe em um mesmo palanque candidaturas discursando direita e esquerda. “A direita e à esquerda são a água e o óleo, no meu modo de entender, isso em política é muito ruim. Ela deixa a cabeça dos eleitores confusa e não mostra a postura que eu acho que o governador tem. Portanto, se for na bolsa de aposta, eu aposto que Mauro terá um presidente em seu palanque”, opinou o deputado.
Questionado sobre a indecisão do senador Carlos Fávaro (PSD) e do deputado federal Neri Geller (PP), em relação ao palanque do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, Nelson avaliou que “não cabe” no projeto Mauro e Bolsonaro um palanque para Lula.
“Essas pessoas vão ter que decidir, quando ficamos sabendo que o Neri tinha aderido ao PT é uma escolha pessoal do Neri, porquê? Não deve caber ele no projeto do governador. É por isso, que acabei de falar: eu acredito que no palanque do governador estará o Bolsonaro. Agora misturar seria um imbróglio e não faz bem ao eleitor, cria uma confusão na cabeça do eleitor. Devemos ser claros, quem está com quem e quem não está”, disse.
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Barbudo também não deixou de “alfinetar” o senador Carlos Fávaro (PSD) apontando que o eleitor do social democrata o considera um traidor. Segundo ele, o senador vai pagar caro, porque a maioria em Mato Grosso é do Agronegócio “E o Agro não aceita invasão de propriedade. Eu não sou cientista político, mas é só analisar a rede social que vai ver que o prejuízo político é muito grande. foi um tiro no pé, na testa e no peito.”
“Fávaro declarou petista e agora abraça Lula e o eleitor que votou nele, principalmente do Agronegócio, está achando uma traição. E outra coisa, achei muito infeliz aquele pronunciamento, quando ele disse que era para o pessoal ter medo do Bolsonaro e não do MST. Senador não é por aí: o nosso Estado está vivendo uma calmaria quando há invasões de terra depois que Bolsonaro assumiu o Governo. A tranquilidade e segurança jurídica reinou no Estado de Mato Grosso”, declarou.
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