Nesta sexta-feira (30.06), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo período de 8 anos. A decisão foi baseada em acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante seu mandato. Com essa determinação, Bolsonaro fica impedido de concorrer nas eleições municipais de 2024 e nas eleições estaduais e nacionais de 2026.
A notícia reverberou pelas redes sociais, levando deputados bolsonaristas e da esquerda de Mato Grosso a expressarem suas opiniões sobre a decisão. As postagens feitas pelos parlamentares em suas redes sociais refletem claramente a profunda divergência de opiniões acerca desse tema, que transcende as esferas locais.
Em seu perfil no Twitter a deputada Coronel Fernanda (PL) expressou seu apoio a Bolsonaro, enaltecendo-o como "um dos maiores líderes políticos do Brasil". Enquanto o deputado Coronel Assis (União) criticou a decisão do TSE, afirmando que se tratava de "um julgamento político" e que "a maior liderança política de direita no Brasil foi retirada do cenário eleitoral sem ter cometido nenhum crime". Ele questionou a democracia do país, alegando que opositores estão sendo "silenciados e impedidos de disputar eleições".
O deputado José Medeiros (PL) também expressou sua indignação com a decisão, alegando que não se tratava apenas de um ataque ao ex-presidente, mas "a uma parcela significativa da população que acredita na liberdade e no respeito às leis". A deputada Amália Barros (PL) enfatizou que a decisão não enfraquecerá seus apoiadores, mas os tornará "ainda mais fortes e unidos na busca por um país justo e livre da corrupção".
Por outro lado, o deputado Lúdio Cabral (PT) comemorou a decisão do TSE, mas considerou a inelegibilidade de Bolsonaro como uma medida insuficiente para reparar o mal que ele teria causado ao Brasil. O parlamentar destacou a necessidade de investigações mais amplas e punições exemplares. O deputado Valdir Barranco (PT) expressou sua satisfação com a inelegibilidade de Bolsonaro, afirmando que "não era um bom dia", mas sim o dia em que Bolsonaro se tornou inelegível.
Essas postagens refletem a polarização política e ideológica que permeia as redes sociais. Enquanto deputados bolsonaristas lamentam a decisão e defendem a inocência do ex-presidente, os parlamentares de esquerda celebram a inelegibilidade como uma medida necessária em relação aos danos causados pelo ex-presidente ao país.
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