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Política Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018, 14:20 - A | A

Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018, 14h:20 - A | A

Crise entre Poderes

Não temos mais o que contribuir, já temos meio bilhão na mão do governo, diz Botelho

Lucione Nazareth/ VG Notícias

botelho e Taques

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) disse na manhã desta terça-feira (06.02), que discorda do governador Pedro Taques (PSDB) e que os Poderes já “contribuíram muito” com o governo do Estado, e que não têm mais condições de “contingenciamento” de recursos para ajudar a resolver o problema financeiro do Estado. A declaração do socialista ocorreu durante abertura dos trabalhos da AL/MT.

Segundo Botelho, o repasse para os Poderes vem diminuindo ao longo dos anos, citando como exemplo, que atualmente o governo gasta 17,5% com os Poderes e que até o final deste ano, esse gasto será reduzido, ficando na “casa” dos 14%.

“Nos próximos anos vai baixar mais ainda, uma vez que já estamos contingenciados pela PEC, e nós não temos mais exceção de arrecadação, nem nada. Neste aspecto aí, eu acho que está equalizando a situação”, declarou o parlamentar.

O deputado falou que recebeu com “surpresa” a proposta do governador de criar um Fundo de Estabilização Fiscal para que “todos os Poderes contribuam para que o Estado possa sair deste momento de dificuldade”.

“Eu acho que ele quer tirar dinheiro de todo mundo aí, e contribuir com uma parte disso. Nós não temos mais o que contribuir, já temos meio bilhão na mão do governo”, enfatizou.

Sobre o contingenciamento de recursos aos Poderes, o presidente da AL/MT disse acreditar que é uma medida dura do governo. “Contingenciamento vamos discutir, é uma medida muito dura. Por exemplo, janeiro nós não recebemos nada, temos mais de meio bilhão na mão do governo e são situações que realmente temos que discutir, com mais profundidade. Mas, reforço que não temos mais o que contribuir”.

Sem receber valores e com “ameaça” de mais corte por parte do governo do Estado, Botelho declarou que Poderes podem começar a demitir servidores para tentar pagar folha de pagamento e fornecedores.

“Vamos ver até que ponto vai chegar. Estamos tentando não fazer demissões, estamos tentando diminuir, mas se a coisa aperta, evidentemente terá que ter demissões, não tem jeito”, finalizou.

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