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Política Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 11:09 - A | A

Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 11h:09 - A | A

Ana Cristina Feldner

"Não temo represálias" diz nova delegada responsável pela investigação dos grampos ilegais

Adriana Assunção/VG Notícias

Assessoria PJC

Ana Cristina Feldne

 

A delegada Ana Cristina Feldner assume a partir desta segunda-feira (31.07), a função de delegada especial nas investigações sobre o esquema de interceptações clandestinas de telefone, no lugar do delegado Flávio Stringuetta.

Feldner disse que a princípio, não tem conhecimento sobre o processo, porém afirma que deverá conduzir as investigações sem temer represálias, com técnica e consciência tranquila.

Segundo a delegada, após ler todo o processo deverá definir quais serão os próximos passos. Para receber o conteúdo das investigações a delegada afirma que se reunirá a partir da tarde de hoje com o delegado Stringuetta.

“A expectativa é grande agora no sentido de ter conhecimento da investigação, até agora eu tenho o conhecimento geral, igual a todo mundo que está acompanhando pela imprensa, mas ainda não sei o que já existe na investigação. Nós sabemos que é um caso muito complexo. Marcamos, vamos nos reunir, e vamos conversar, ele (Stringuetta) vai me passar a que pé estão as investigações, vamos nos encontrar hoje à tarde para alinhar as novas questões”, declarou Ana Cristina Feldner na manhã desta segunda-feira (31.06) durante entrevista à rádio Capital FM.

Questionada se já havia trabalhado com o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), autor da escolha dela e do Fabiano Pitóscia para conduzirem as investigações, a delegada foi enfática em afirmar que nunca trabalhou. Porém afirmou que já o conhecia pelos trabalhos desempenhados.

“ Eu nunca trabalhei, mas já o conheço, sei que é uma pessoa muito íntegra, então, foi com muita honra que recebi esse convite dele”, relatou.

A delegada Ana Cristina Feldner também foi questionada sobre possíveis intimidações, como por exemplo a situação vivida pelo delegado Flávio Stringuetta que recebeu um ofício, enviado a ele pelo procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, segundo ele, intimidatório, o qual pedia que ele se afastasse das investigações, sob pena de responder criminalmente por usurpação de função e improbidade administrativa.

“A minha atitude é o que eu sempre tive, a gente sabe que este é um caso muito complexo, sabemos que haverá muitas pressões, então já temos esse conhecimento, não me intimida nenhum tipo de pressão, faz parte do trabalho. Quando você escolhe ser delegado de polícia, você já tem que saber que vai lidar com situação estressante, isso é parte do trabalho”, afirmou a delegada, dizendo que não seria a primeira situação estressante a lidar em sua carreira profissional.

Sobre possível interferência do secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Rogers Elizandro Jarbas, Feldner disse que sua convocação foi uma escolha em conformidade com a Polícia Civil, e que ainda que o secretário ocupe o cargo por indicação política, não teme possível intervenção política.

“Não é uma indicação feita à revelia da Polícia Civil, lembrando que o cargo de secretário de Segurança é um cargo político, então se tiver que acontecer alguma consequência política, faz parte também do nosso trabalho. O que eu me preocupo sempre é com a minha diretoria da Polícia Civil, nós temos os nossos princípios da hierarquia. Mas temer alguma represália, que supostamente possa existir ou não de algum cargo político, eu não temo”, enfatizou.

Para finalizar a delegada disse acreditar e esperar que todos os políticos envolvidos queiram realmente às investigações e queiram que a verdade seja apurada a fundo e que seja esclarecida.

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