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Política Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 16:36 - A | A

Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 16h:36 - A | A

Operação Bereré

"Não sou ganancioso", afirma Botelho ao negar participação no esquema do DETRAN

Lucione Nazareth & Adriana Assunção / VG Notícias

VG Notícias

Eduardo Botelho

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), negou nesta terça-feira (20.02) ter recebido propina ou participado de qualquer esquema de desvio dinheiro no Departamento de Estadual de Trânsito (DETRAN/MT).

Botelho foi citado pelo ex-presidente da autarquia, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, em acordo delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e que serviram como base para a deflagração da Operação Bereré, como um dos membros da suposta organização criminosa desviado dinheiro por meio da empresa FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos (hoje EIG Mercados Ltda). A empresa foi responsável pelo registro de financiamentos de contratos de veículos, necessário para o 1º emplacamento.

“Eu participei como investidor na empresa FDL de julho de 2010 a julho de 2012. No contrato não tinha nada de ilegal. No contrato constava uma prestação de serviço que estava sendo feito no Brasil” declarou o parlamentar.

Segundo ele, em 2011 quando o governador Silval Barbosa (MDB) assumiu o Estado ocorreu uma “pressão muito grande” e devido isso parte da FDL foi repassada para um representante de Silval.

“Foi repassado para o Wanderley da Trimec ou filho do Wanderley em torno de 30%. Após isso, comecei a sentir mal com isso, e sabia que estava acontecendo algo de errado e sai em julho de 2012. Foi um erro que cometi na minha vida. Isso vem atormentado. Quando entrou aquele pessoal deveria ter saído antes e não demorado para ter saído, e isso está dando todo esse transtorno para mim, familiares e amigos”, relatou.

O socialista contou que sabia que a “pressão do Silval”, realizada em 2011, era para recebimento de propina em relação ao contrato com a FDL, mas negou que tenha participado da ilicitude ou recebimento de qualquer quantia do contrato de forma indevida.

“Eu nunca participei de reunião nenhuma com Silval, com Dóia, e nem sou líder coisa alguma como estou sendo acusado. Nunca foi tratado este assunto (propina) comigo”, disse.

Sobre o envolvimento do nome dele no esquema, como também as buscas e apreensões realizadas em sua residência e no seu gabinete na Assembleia Legislativa, por meio da Operação Bereré, Botelho classificou que foi um “grande constrangimento” para ele e sua família.

“Mas, eu vou continuar de cabeça erguida, exercendo de forma transparente e tranquilo com meu trabalho à frente da Assembleia Legislativa, até porque isso aí não tem relação nenhuma com meu mandato como deputado”.

O presidente da AL/MT ainda pediu “desculpas” as pessoas que receberam cheques dele e que constam no processo da Operação Bereré. “Eu dei dinheiro para várias pessoas. As pessoas que trabalharam comigo na Cemat sabem que sempre fiz isso, e agora querem colocar que as pessoas que receberam o dinheiro fizeram lavagem de dinheiro para mim”, disparou.

Além disso, o parlamentar afirmou que não teme ser afastado do cargo de deputado ou da presidência da Assembleia. “Os fatos não têm relação com mandato. Não usei de influência política. Eu não era deputado e nem filiado político eu era”. E finalizou dizendo. "Eu não sou ganancioso por dinheiro. Estou muito tranquilo e ficará provado que não participei de nada".

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