O deputado federal por Mato Grosso, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), conhecido popularmente como “Emanuelzinho” afirmou ao oticias que bancada federal é a porta de entrada dos recursos para ajudar a resolver o problema do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que deixou uma cicatriz indelével em Cuiabá e Várzea Grande.
“Estou criando uma Comissão Externa na Câmara dos Deputados para dar transparência aos trabalhos do VLT. Estamos nos colocando à disposição para somar com o governador Mauro Mendes (DEM) nesse trabalho do VLT”, disse o deputado.
Segundo ele, as pessoas realmente não sabem quanto já foi gasto e quanto ainda precisa gastar. Apenas o que se sabe é que o aditamento da obra vai custar caro e grande parte desses recursos são concentrados na União.
“Queremos mostrar para a população o que falta, o financiamento já existe com o Governo Federal. O estudo e a viabilidade técnica já estão sendo feitos pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, e juntos vamos trabalhar para encontrar o caminho para a retomada do VLT”.
Ele ainda lembrou que não se pode ficar apenas olhando essa cicatriz rasgando Cuiabá e Várzea Grande, e não fazer nada em relação a isso. “Então a bancada federal, em especialmente eu, o Dr. Leonardo (Solidariedade), a deputada Rosa Neide (PT) e o deputado Juarez Costa (MDB) queremos dar transparência. Vamos chamar os técnicos e promover audiências e mostrar para população o que já aconteceu e o que tem ainda para acontecer no VLT”, afirmou Neto.
Questionado pelo oticias se a Comissão já foi formada e qual será o primeiro trabalho a ser feito, Emanuelzinho disse que já foi protocolada há duas semanas, e que já teve a posição da Presidência da Câmara dos Deputados e que até a semana que vem já deve ser aprovada para que possa se iniciar os trabalhos.
De acordo com o deputado, o primeiro trabalho será reunir os parlamentares e chamar os técnicos que participaram do trabalho do VLT, chamar as pessoas que conhecem e que trabalharam nesse consórcio, para que dê os dados verdadeiros e com propriedade.
Ele ainda ressaltou que a população precisa saber os dados concretos, o que foi gasto, o que ainda precisa ser gasto para terminar e o quanto foi gasto em cada vagão. “Muitas vezes, os debates ficam na base do achismo, ninguém têm números concretos, então precisamos mostrar transparência para a população”, finalizou.
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