O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que não há risco de racionamento de energia em 2015. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, pela Globonews, afirmou que “não teremos racionamento de energia, temos um sistema elétrico robusto e confiável”.
“Nós temos uma térmica básica suficientemente forte, e nós não tínhamos isso em 2001”, comparou Braga, que apontou o uso das térmicas como alternativa para geração de energia em períodos de chuvas escassas. O ministro lembrou o consequente encarecimento das contas para o consumidor. “Nós estamos queimando óleo, fazendo as terminas funcionarem, e portanto cobrando uma energia mais cara.”
O ministro disse que uma alternativa para evitar o encarecimento excessivo das contas é a economia pelas famílias. “Quanto mais o consumidor tomar uma decisão racional e inteligente do seu consumo, mais barata será a conta de luz e menos térmicas nós iremos queimar.”
Braga não soube precisar a porcentagem esperada de reajuste, ressaltando que a questão será decidida pela Aneel. “O que nós podemos garantir é: não há racionamento.”
Para 2015, Braga aponta que o cenário é mais desfavorável que o ano anterior porque a previsão é de menos chuvas, com estoque menor de água. “Só que no Sul e no Norte nós estamos com um ritmo hidrológico melhor que em 2014, por isso Itaipu pode produzir tanta energia”, diz, acrescentando que a produção de Itaipu pode compensar a de outras hidrelétricas com ritmo menor.
O ministro também anunciou que será iniciado um plano nacional de modernização de rede básica, “tem perda de energia muito grande, é muito pouco eficiente”.
Petrobras
Braga garantiu que a presidente da Petrobras, Graça Foster, vai continuar no comando da empresa. Ele disse que ela vai comandar o processo para acabar com a corrupção na estatal. "Não há nenhuma prova que possa sequer insinuar qualquer tipo de envolvimento da doutora Graça com os mal feitos que aconteceram", disse.
"Eu creio que ela é a pessoa adequada, porque é competente, conhece o sistema Petrobras como poucos. Com uma diretoria cada vez mais técnica e com uma gestão e uma governança cada vez mais transparentes que a Petrobras ganhará credibilidade."
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