A juíza aposentada Selma Rosane Santos Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado, voltou a afirmar nessa sexta-feira (25.05), que não irá subir no palanque e nem pedir votos para políticos corruptos.
“Se eu for obrigada a apoiar esse tipo de candidatura, pode ter certeza que saio, pode ter certeza que não estou colocando a minha vida para ser senadora. Pode ter certeza que não. Estou colocando o meu nome em uma coisa que acredito”, afirmou Selma Arruda, à Rádio Capital FM.
Questionada como ficaria o convívio com outros políticos em Brasília, caso eleita, Selma pontuou uma exceção: “Lá é outra coisa, lá as pessoas já vão ter recebido os votos da população, já vão ter sido consagradas como representantes, e aí, é obvio, que teremos que ter uma política da boa vizinhança. O que não quer dizer que tenho que apoiá-los e ajudar iludir a população antes das eleições.”
A candidata pontuou que além da mudança na Legislação penal, ela defende a mudança no sistema político.
“Temos um absurdo esse nosso sistema político, essa permissividade de nomeações de cargos de confiança, que é o que faz a grande massa da corrupção vem daí, ou seja, o candidato se endivida para ter um caixa dois, para ter uma campanha milionária para se eleger e em troca disso ele promete cargos e mais cargos, chaves de instituições, e esses cargos que eles ocupam, exatamente visando angariar fundos, por meio de corrupção, para pagar suas dívidas de campanha, isso têm que combater.”
Ao finalizar, a juíza destacou a necessidade de enxugamento da máquina pública. “A gente só consegue controlar essa questão da corrupção com um Estado mais enxuto, a gente não precisa de tanto Ministério, tanta Secretaria, - criou um problema na esquina, então cria o Ministério do problema na esquina”, concluiu.
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