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Política Sexta-feira, 14 de Maio de 2021, 08:35 - A | A

Sexta-feira, 14 de Maio de 2021, 08h:35 - A | A

SUPOSTO ESQUEMA NA GESTÃO SILVAL

Naco e Gaeco cumprem mandados de busca em Cuiabá e no interior de MT; deputado e ex-parlamentar são alvos

 Mandados de buscas e apreensão estão sendo cumpridos em condomínios de luxos em Cuiabá e no interior do Estado

Lucione Nazareth/VGN

Reprodução

gaeco-mt

 Mandados de buscas e apreensão estão sendo cumpridos em condomínios de luxos em Cuiabá e no interior do Estado

 

 

O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal) e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), cumprem na manhã desta sexta-feira (14.05) mandados de buscas e apreensão em condomínios de luxos em Cuiabá e no interior do Estado.

De acordo com informações apuradas pelo VGN, um dos mandados teria sido cumprido na casa do ex-deputado estadual, Pedro Satélite – no condomínio Belvedere. Outro alvo da operação seria o deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (DEM).

Ao VGN, a assessoria do Ministério Público Estadual (MPE) disse que até momento a única informação é que o Gaeco e Naco estariam realizando uma operação.

Atualizada às 09h00 - Em entrevista à imprensa, o ex-deputado Pedro Satélite confirmou que sua casa em Cuiabá foi alvo do Gaeco e do Naco, mas que ele não está na Capital e que sua esposa é que acompanhou as ações dos agentes.

Segundo ele, a operação é um desdobramento da Operação Rota Final que apura esquema de pagamento de propina para fraudar licitação e manter contratos de concessões do transporte rodoviário intermunicipal em Mato Grosso durante a gestão de Silval Barbosa.

“Eles foram na minha casa e verificaram se tinha alguma coisa. Não tem nada. Está tudo tranquilo, não tem nada não. Isso é sobre a questão do transporte intermunicipal que renovaram as concessões na gestão do Silval, no final do mandato dele. Os empresários dizem que deram dinheiro para renovar. Está eu e Dilmar Dal Bosco”, contou o ex-parlamentar.

Satélite ainda afirmou que faz questão que caso seja apurado a fundo como forma de punir os responsáveis pelas irregularidades, caso elas tenham ocorrido.

“Eu faço questão que Gaeco faça operação e tem que fazer o trabalho mesmo para esclarecer isso aí. Se tem alguém deve e vai pagar. Eu graça a Deus não tenho nada haver com isso. Não tenho um processo e não vou ter. Eu faço mais questão de esclarecer isso do que o próprio Gaeco”, finalizou.

3ª Fase da Operação Rota Final

Na manhã de hoje, o Ministério Público, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), deflagrou em atuação compartilhada a terceira fase da “Operação Rota Final”, que busca apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT) .

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de um deputado estadual, um suplente de deputado estadual e de uma assessora parlamentar, suspeitos de envolvimento no esquema. Os agentes policiais também devem cumprir ordem de prisão preventiva contra um empresário que seria o líder da organização criminosa e, também, impor o uso de tornozeleira eletrônica no representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (SETROMAT), que, por sua vez, está proibido de se ausentar do Estado de Mato Grosso, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados.

Está sendo cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.

A investigação, iniciada na Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), ao GAECO-MT em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do NACO Criminal. O Inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 (vinte) pessoas são investigadas, dentre eles alguns empresários e dois parlamentares estaduais.

A decisão emanada do TJMT proibiu a divulgação de conteúdos da investigação, bem como dos resultados da operação.

 
 

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