O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), confirmou sua ida no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), para visitar o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), preso pela Polícia Federal, por obstrução à Justiça.
Segundo Júlio, a visita ao amigo - que já foi filiado ao antigo Partido da Frente Liberal (PFL) e atual Democratas -, foi por solidariedade.
“Ele se apresentou espontaneamente, ele não fugiu. Ele estava em Rondonópolis em sua fazenda e quando soube da notícia voltou para trás e se apresentou em Cuiabá. Já fizemos uma visita para ele, não vamos negar, fui eu, o Jaime e a prefeita Lucimar, acho que na hora da desgraça você não pode abandonar o companheiro, esse tipo de coisa a gente não faz”, declarou o democrata nesta segunda-feira (02.10), durante entrevista à Rádio Capital FM.
Júlio Campos lamentou a prisão de Gilmar Fabris (PSD), detido pela Polícia Federal na última sexta-feira (15.09), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. O ex-deputado também rebateu os comentários de que Gilmar teria fugido de pijama.
“É triste, é lamentável, um amigo nosso, não só amigo como correligionário, esteja preso lá no CCC, por um assunto que foge a nossa competência que é o tal de obstrução de justiça. O enquadramento de Gilmar, não foi por problemas de documento em sua casa, de arma, de dinheiro, foi por que parece-me que ele desceu antecipadamente para tomar café da manhã, segundo as notícias, junto com sua companheira, vestido a roupa de caminhada, falam que é pijama e não é pijama”, defendeu o democrata.
O democrata ressaltou ainda que a prisão de Gilmar, ocorreu após ele ter saído de sua casa antes das buscas e apreensões.
“Infelizmente ele foi interpretado por aquele gesto dele meia hora antes da Polícia Federal estar no seu apartamento, fazendo a busca e apreensão de documentos, e ele saiu precipitadamente, isso aí ocasionou a sua prisão”, concluiu.
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