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Política Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 21:00 - A | A

Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 21h:00 - A | A

Política

MT passa por um processo de “depuração e cura”, avalia Medeiros

Edina Araújo & Adriana Assunção/ VG Notícias

Agência Senado

Medeiros

Senador por MT, José Medeiros

O senador José Medeiros (Pode-MT), candidato à reeleição nas eleições 2018, em entrevista ao oticias, nesta quinta-feira (14.09), pondera que Mato Grosso está passando por um processo de “cura”.  “A política, tanto em Mato Grosso, como no Brasil, está mudando. Em termos de Brasil, as coisas estão tendo uma outra linha, as pessoas estão contra as velhas práticas. Elas não funcionam mais, embora seja doloroso passar por este processo, mas a gente sabe que todo remédio nem sempre é doce, as vezes é amargo”, ressalta Medeiros.

Sobre os escândalos de corrupção em Mato Grosso, o senador citou ensinamentos de seu pai -, que para ele, todo processo de depuração é importante. “Eu vim da roça, e lá quando a gente se machucava, inflamava, e ficava cheio de pus, aí meu pai sempre dizia, vamos furar o tumor, porque quando fura, a tendência é melhorar. Meu pai passava um remédio e logo ficava bom. Mas, enquanto aquilo não furava, ficava latejando, e há tempos que Mato Grosso está nessa via-crúcis”, compara o senador.

Sem querer julgar os evolvidos nos processos de corrupção, Medeiros ressalta que os citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), terão a oportunidade de se defender. “Não vamos condenar, nem inocentar ninguém, antes da hora. Mas aqueles que são inocentes vão ter oportunidade de se defender, aqueles que são culpados vão pagar suas penas. Eu penso que fica pavimentado um futuro muito melhor para Mato Grosso. Este momento faz com que a gente faça uma reflexão e redobre os cuidados com nossas ações para não se envolver em atos deste tipo. Tudo que acontece é um aprendizado, uma lição”, enfatiza Medeiros.

O senador orienta os eleitores que não desanimem com as notícias negativas em Mato Grosso, segundo ele, a população deve ver que as instituições no Estado estão funcionando. “Não devemos ficar vendo isso como uma coisa negativa, - ah, Mato grosso só sai de forma negativa na mídia – mas ver isso de uma forma positiva de que nossas instituições estão funcionando. Em 2018 o povo é que vai julgar, o eleitor será o grande juiz disso tudo. Então todas essas pessoas vão ser julgadas em 2018, eu não tenho dúvida disso”, pondera Medeiros.

Medeiros acredita que depois desta “depuração”, os políticos que trabalhavam com a “velha política”, não terão mais espaço e os novos gestores terão mais compromisso com o dinheiro público. “Eu penso que as práticas, as condutas das pessoas que vão estar a partir de agora à frente do erário, vão ser mudadas para melhor, porque tem aquele ditado o costume do cachimbo é que entorta a boca, muita gente boa se meteu nisso, porque achava que aquilo era normal”, ressalta senador.

Sobre as eleições de 2018, o senador disse que dois escândalos terão muita influência no processo eleitoral. Ele citou o caso dos grampos ilegais e as imagens da delação do ex-governador Silval. “Dois programas em Mato Grosso vão impactar nas eleições, foi aquele fala que eu te escuto, que é o negócio dos grampos e o sorria você está sendo filmado do Silval. Quem estava nos grampos pode ser que ainda tem uma chance, mas quem foi filmado, essa imagem ficou muito clara e forte na memória do eleitor. Então eu acho que vai ter impacto sim”, avalia.

Sobre à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), ele acredita que o gestor foi beneficiado com as delações de Silval, pois a mídia, antes da delação, só se falava no caso dos grampos. “Eu penso que o Pedro está dependendo somente dele, eu acho que ele foi beneficiado, porque a televisão só mostrava grampos e agora está mostrando outras mazelas. O desafio dele é chegar ano que vem com a possibilidade de agregar. Entre os agentes políticos e os grupos políticos, o ponto de interrogação que está sobre o Pedro é o seguinte: o Pedro consegue chegar nas eleições 2018 com a mesma estatura que chegou? Esse é o ponto, senão chegar começa a surgir outros candidatos ”, conclui Medeiros.

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