O Ministério Público do Estado (MPE/MT), instaurou inquérito civil público para apurar possível contratação de servidor “fantasma” no gabinete do deputado estadual Max Russi. O inquérito ainda está em fase inicial, ou seja, não há nada de concreto contra o servidor.
De acordo consta na portaria de instauração de inquérito civil, assinada em 04 de abril deste ano, pelo promotor de Justiça Roberto Turin, denúncia protocolada no MPE aponta que o advogado Maurício José Camargo Castilho Soares teria sido nomeado para cargo comissionado na Assembleia Legislativa, porém exerceria a advocacia em tempo integral no município de Rondonópolis – distante à 215 quilômetros de Cuiabá, ou seja, não cumpria a carga horária na AL/MT.
No portal transparência da Assembleia, o último pagamento efetuado ao advogado ocorreu em julho de 2015, sendo que também, conforme o portal, a nomeação teria ocorrido em abril daquele ano, ou seja, ele permaneceu quatro meses no cargo. Mensalmente Soares recebia R$ 6.865,18 para desempenhar a função de assessor parlamentar do deputado.
Caso fique comprovado a contratação irregular, sem a devida prestação de serviço, o deputado e o ex-servidor podem vir a ser interpelados judicialmente pelo MP, por ato de improbidade administrativa.
O promotor, encaminhou ofício à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Rondonópolis e também à diretoria do Fórum da Comarca do município solicitando informações quanto a atuação do defensor na cidade.
Outro lado – O VG Notícias entrou em contato com a assessoria do deputado, que ficou de consultar o parlamentar, mas até o fechamento da matéria não houve retorno. O VG Notícias também tentou localizar o telefone do advogado, para falar sobre o assunto, porém, o número não consta divulgado no Cadastro Nacional dos Advogados (CNA).
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