O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em entrevista ao nesta sexta-feira (22.09), afirmou que Mato Grosso se destaca como o Estado da Reforma Agrária. Ele argumentou que todos que migraram para o Estado durante os processos de colonização, incluindo gaúchos, catarinenses, paranaenses, paulistas, mineiros, nordestinos e nortistas, chegaram através de programas de reforma agrária.
Segundo o ministro, todos os participantes desse processo têm obtido sucesso, o que fortalece o compromisso do Governo Federal em dar continuidade ao Programa de Reforma Agrária. Paulo Teixeira também ressaltou a entrega de 500 títulos de domínio pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na região do Araguaia.
Paulo Teixeira enfatizou que o programa tem sido altamente eficaz em Mato Grosso e que seguirá sendo implementado dentro dos parâmetros da paz, da legalidade, da Constituição e do consenso entre todos os envolvidos.
Ele destacou a importância de garantir a titulação das terras. "Estamos entregando escrituras, algo que o Estado brasileiro não fez nos últimos seis anos. Essas escrituras representam acesso a crédito e assistência técnica, melhorando a qualidade de vida das pessoas que vivem em acampamentos, as quais têm o direito a uma vida digna, semelhante àqueles que chegaram no passado", destacou o ministro ao .
Questionado sobre as críticas do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), que adotou uma postura de "tolerância zero" em relação ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Paulo Teixeira foi enfático em sua defesa ao movimento que busca a redistribuição de terras no país.
Ele declarou: "Eu só vejo virtudes no MST, e a reforma agrária que planejamos está de acordo com a Constituição e com a legislação vigente. Vamos realizá-la em um ambiente de paz e tranquilidade."
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