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Política Terça-feira, 08 de Agosto de 2023, 09:30 - A | A

Terça-feira, 08 de Agosto de 2023, 09h:30 - A | A

R$ 129 milhões

Ministro da Agricultura esclarece destinação de recursos do orçamento para desenvolvimento agropecuário em MT

Segundo Fávaro, foram destinados R$ 129 milhões para sete municípios mato-grossenses, com a parceria de produtores

Rojane Marta/VGN

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD/MT), concedeu entrevista à imprensa nessa segunda-feira (07.08) para esclarecer as recentes alegações feitas pelo jornal O Globo sobre a destinação de recursos provenientes do extinto orçamento secreto. O veículo de imprensa afirmou que o ministro teria destinado quase metade desses recursos a municípios de Mato Grosso, seu reduto eleitoral.

Fávaro explicou que o Ministério da Agricultura possui um orçamento destinado a investimentos em programas de desenvolvimento agropecuário, estimado em R$ 416 bilhões para o ano de 2023. O ministro enfatizou que esses investimentos frequentemente contam com a participação de parlamentares que indicam projetos relevantes para seus respectivos Estados.

“Primeiro, trata-se de recursos de investimento no Ministério da Agricultura. O Ministério da Agricultura possui um orçamento para investimento em programas de desenvolvimento da agropecuária e é da ordem de R$ 416 bilhões de reais, previsto para 2023. Isso, certamente, conta com a participação de parlamentares que indicam projetos para seus Estados”.

Segundo Fávaro, foram destinados R$ 129 milhões para sete municípios mato-grossenses, com a parceria de produtores, o que resultará na recuperação completa de mil quilômetros de rodovias não pavimentadas, vicinais.

O ministro abordou o projeto de modernização da malha vicinal brasileira, destacando a importância de estradas bem conservadas para o escoamento de produtos agrícolas, o transporte escolar e a segurança pública. Ele ressaltou a expansão do agronegócio no país, mencionando a transformação de pastagens em áreas de agricultura, o que exige infraestrutura de qualidade para o escoamento da produção.

“Em Mato Grosso, eu validei com a associação dos produtores de algodão trechos de rodovia para não serem apenas coisas fragmentadas, trechos de rodovias não pavimentadas que ligam rodovias pavimentadas que precisam, por exemplo, da substituição de pontes de madeira por galerias tubulares, pontes de concreto, onde passa um caminhão boiadeiro e, no ano seguinte, um rodocaçamba, com 70 toneladas de preço total bruto de calcário para ser transformado em área pecuária. Ele entra, mas, para sair, a ponte já está quebrada, ele já está isolado, não consegue sair. Então, este programa, só para se ter uma noção, são R$ 129 milhões de reais em sete municípios mato-grossenses com a parceria de produtores, que possibilitarão a recuperação completa de mil quilômetros de rodovias não pavimentadas, vicinais. Como disse, aquele produtor que queria o asfalto, mas se ele tiver uma estrada bem cascalhada, de dez metros, sem ponte de madeira, ele terá praticidade garantida”, exemplificou.

Fávaro citou sua colaboração com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com a associação de produtores para promover a recuperação de trechos de rodovias não pavimentadas em Mato Grosso. O objetivo é melhorar a infraestrutura viária e substituir pontes de madeira por estruturas mais robustas.

“Validei um programa com o ministro Rui Costa de investimentos com a iniciativa privada, com uma modernização de malha vicinal brasileira. Por quê? Lógico que todo mundo sonha em ter um asfalto na frente do seu sítio, da sua fazenda, da sua propriedade, não só para levar e entrar na sua safra e o seu adubo, seu fertilizante, como para que o ônibus do transporte escolar vá e volte na hora certa, para a saúde poder ir lá, uma ambulância, buscar a segurança pública, possa andar nas vicinais de boa qualidade e cumprir o papel do poder público. Ainda mais com o nosso plano de expansão, que eu disse aqui, o Brasil tende a ocupar a partir de agora 40 milhões de hectares de pastagens em baixa produção, não gosto de usar a palavra degradada, transformando ela em áreas de agricultura. É tudo o que fizemos nos últimos 50 anos. Um dos pontos que tira essa competitividade é que normalmente onde tem áreas de pastagens, que há pouco fluxo, há uma precária condição das vicinais”, pontuou.

Leia também: Acordo entre Padilha e Lira deixa senadores sem “fatia” do orçamento secreto, revela Fávaro

 

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