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Mauro Mendes
O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20.09), prevê o início da construção da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso somente no segundo semestre de 2022. Antes, segundo Mendes, a empresa Rumo Logística S/A - responsável pela construção e exploração da ferrovia - precisa obter a licença ambiental e cumprir todas etapas burocráticas.
“A partir da licença ambiental, eles (Rumo Logística) tem até seis meses para iniciar as obras, o licenciamento deve demorar em torno de seis meses, emitida as licenças, eles têm até seis meses, então, muito provavelmente no início do segundo semestre 2022 nós já teremos obras efetivamente acontecendo a partir de Rondonópolis, rumo a Cuiabá. A partir de Rondonópolis rumo a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde”, destacou o governador.
Mendes também destacou a geração de emprego durante a assinatura de contrato com a empresa Rumo Logística S/A, que será responsável pela execução dos 730 quilômetros da ferrovia que vai interligar os municípios de Rondonópolis à Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
“Segundo BNDES essas obras para calcular o impacto de investimento na geração de emprego, 230 mil empregos, aqui de forma direta e indireta em todas as atividades, que vai desde obra civil em campo, engenharia, planejamento, indústria, fábrica de trilhos, de trem é uma cadeia muito longa que é ativada, um investimento de mais de R$ 11 bilhões, 100% desses recursos serão recursos privados da empresa que hoje assina o contrato de autorização”, destacou Mendes.
O governador fez questão de frisar que a obra não terá dinheiro público. Para o gestor, o papel do Estado neste processo foi dar autorização para o mercado executar a obra, neste caso, cabe ao Governo garantir segurança jurídica para e empresa nos próximos 45 anos.
“Não existe um único real de dinheiro público nesta obra, o papel do Governo é fazer esse trâmite burocrático, esta autorização, dando segurança jurídica dos próximos 45 anos, sendo possível renovar por mais 45”, declarou.
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Mauro avaliou ainda, que a ferrovia trará competitividade e vai reduzir o custo do frete, beneficiando trabalhadores, produtores e empreendedores.
Esses modais competindo entre si, vai trazer um preço mais justo
“A partir da sua construção, isso vai criar competitividade entre os modais existentes em Mato Grosso, para ela trazer muita carga vai ter que competir com o caminhão, ou seja, baixar o preço, muito provavelmente, o caminhão abaixa um pouquinho o preço, e ela (ferrovia) vai ter que baixar mais um pouquinho o preço, até chegar ao limite do retorno que cada uma precisa. Ela vai ter que competir com o Arco Norte, com a saída pela Fico, vai ter que competir com aquela saída por navegação na região oeste do Estado, que sai pelo Rio Madeira”, declarou Mendes.
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