O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista à imprensa evitou aplicar qualquer juízo de valor em relação a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sem definição sobre disputar ou não uma reeleição, Mauro afirmou que abriu mão de emitir sua opinião, como cidadão em razão do cargo que ocupa.
“Eu tenho procurado ficar fora desse negócio de avaliar as pessoas que estão no mandato, até porque sou uma autoridade constituída, claro, que tenho minha opinião como cidadão, mas eu sou governador de Mato Grosso - se eu elogio muito Bolsonaro - eu vou desagradar alguns que não gostam dele. Se eu critico, eu vou agradar alguns e desagradar outros. Eu sou governador de Mato Grosso, eu preciso focar naquilo que é importante para o Estado”, declarou Mauro, entrevista à Rádio Vila Real.
Segundo Mauro, não é elogiar ou criticar, o importante é entregar obras, melhorias na Saúde e na Segurança. Para o gestor, apresentar resultados é cuidar das estradas, das escolas e cumprir as obrigações como administrador.
Meu maior compromisso é trabalhar e entregar resultados. É isso que a população espera do governador, do presidente Bolsonaro e dos prefeitos
“Então, tenho procurado deixar minha opinião fora disso. O cidadão Mauro Mendes tem que abrir mão de muita coisa em favor do governador Mauro Mendes, que representa todo Estado de Mato Grosso”, declarou Mauro.
Questionado se decidiu sobre disputar ou não a reeleição, Mauro também despistou. “Essa pergunta se eu vou ser ou não candidato é a pergunta que eu mais saí fora dela durante todo o ano de 2021. Eu digo sempre o seguinte: gente vamos deixar a eleição para o período eleitoral, estamos no ano eleitoral, as eleições começam a partir de julho com as convenções e a eleição é em outubro”, argumentou.
O governador completou dizendo que irá anunciar em alguns meses. “Meu compromisso com o povo de Mato Grosso é ser governador por quatro anos. Então, até o dia 31 de dezembro, eu vou trabalhar muito, como tenho feito, com muita seriedade e fé em Deus. Então, em algum momento vou decidir, vou conversar com minha família, com as pessoas próximas e partidos que me apoiam. Decidindo é contar com a força de Deus, e novamente pedir ao eleitor a oportunidade de continuar governando.”
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