O ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, parabenizou a Polícia Civil pelo avanço na investigação do assassinato do ex-presidente da OAB-MT, advogado Renato Nery, executado em 5 de julho de 2024. A manifestação ocorreu por meio de um vídeo gravado após a operação "Office Crime – A Outra Face", deflagrada na manhã desta quinta-feira (06.03) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No entanto, Taques questionou um possível vazamento da operação, que resultou na prisão de suspeitos, incluindo policiais militares.
"A Polícia Civil de Mato Grosso, formada por profissionais competentes e comprometidos, solucionou este crime. Entretanto, algo estranho ocorreu", afirmou Taques.
Ele destacou que um dos policiais presos integrava a Casa Militar do governo e era ligado à segurança do governador. Esse agente foi exonerado um dia antes da operação. Para Taques, essa coincidência exige esclarecimento. "O governador deve responder. Coincidência? Não existe coincidência. Alguém vazou essa operação? O governo e a Secretaria de Segurança precisam se pronunciar", cobrou.
O ex-governador afirmou que, durante seu mandato, nunca teve acesso antecipado a operações da Polícia Civil. Ele citou um caso em que, ao suspeitar de vazamento, notificou o desembargador Orlando Perri e formalizou denúncia ao Tribunal de Justiça. "A sociedade precisa saber quem vazou essa informação. Foi coincidência? Obra do divino?" questionou.
Apesar das cobranças, Taques defendeu um julgamento justo para os policiais envolvidos e alertou contra generalizações à corporação.
Entenda -
Na operação "Office Crime – A Outra Face", deflagrada na manhã desta quinta-feira (06.03) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP0, seis policiais envolvidos na morte do advogado Renato Nery foram presos nesta manhã. Nery foi assassinado em julho do ano passado. O crime teria sido motivado por disputas de terras.
Conforme fontes do 
, Wailson exercia a função de segurança do governador Mauro Mendes (União), e teria sido desligado da função nessa quarta-feira (05) para não expor o Governo, diante da operação deflagrada pela Polícia Civil.
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