O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista nessa quarta-feira (19.01) garantiu que não irá adotar a exigência do cartão de vacina para o retorno das aulas da rede pública estadual de ensino de 2022. O ano letivo iniciará em 7 de fevereiro de 2022, conforme calendário escolar informado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
“Eu não vou adorar essa linha da exigência, isso é possível somente por força de uma lei federal, pelo que me foi explicado. O que eu vou fazer como governador é continuar mostrando dados, informações verdadeiras disponíveis em Mato Grosso, no Brasil e no Mundo, que mostram que grande parte das pessoas que estão morrendo é porque não tomaram a vacina ou tomaram apenas uma dose”, declarou Mauro.
Para o governador, essa nova onda da Covid-19 “ainda não está se mostrando capaz de causar grandes abalos”. Segundo ele, essa redução nos casos graves e até no número de morte acontece em razão da vacinação.
“A vacina tem salvado vidas das pessoas, ela tem sido capaz de provocar essa grande redução que estamos vivenciamos no final de ano e mesmo agora diante de uma grande onda de contaminação nós estamos percebendo que o número de letalidade através de internação é muito menor do que outrora já foi”, declarou Mendes.
A Educação não pode ser a primeira que para e a última que volta
Mauro também defendeu o retorno das aulas 100% presenciais. “Nós temos condições, a sala de aula é um ambiente seguro. Temos que parar de falar: a Educação é prioridade só na conversa, se ela é prioritária, vamos priorizar o ambiente seguro. Olha o aglomerado que nós estamos, na sala de aula nenhum aluno fica tão perto como nós estamos e nós estamos aqui com máscara e ninguém está se contaminado.
Sobre as cobranças pelo sistema hibrido, Mauro relatou que a decisão segue a vontade da maioria: “As decisões na democracia você toma pela maioria, opiniões divergentes e atípicas elas têm, mas a maioria está levando vida normal. Está todo mundo levando a vida normalmente, mas a Educação não pode”, exclamou Mauro Mendes.
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