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Política Quinta-feira, 24 de Junho de 2021, 14:06 - A | A

Quinta-feira, 24 de Junho de 2021, 14h:06 - A | A

Anvisa

Mendes cita “facilidades” na compra da Covaxin e lamenta tratamento diferenciado para Sputnik

Sobre a compra de doses da vacina indiana Covaxin, Mauro evitou aplicar juízo de valor, mas ressaltou que precisa ser investigado.

Adriana Assunção/VGN

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro

Governador Mauro Mendes (DEM)

 

 

O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista à imprensa na noite dessa quarta-feira (23.063), relatou que o Fórum de Governadores segue em "uma luta” para atender as condicionantes e vencer a burocracia imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para efetivação da compra da vacina Sputnik V.

“Atualizamos a programação junto ao Ministério da Saúde, agora para o mês de julho, mês de setembro e falamos da Sputnik. Estamos lá numa luta para vencer as 29 condicionantes que a Anvisa criou, pouco estranho, já falei, mas os Estado disseram vamos trabalhar e tentar cumprir essas condicionantes, mais de 20 já foram cumpridas, faltam seis se não estou enganado, e os técnicos estão trabalhando para vencer e com isso ter a Licença de Importação, e, se conseguir, a liberação”, relatou o governador sobre a reunião virtual realizada na última terça (22).

Leia mais: Mauro diz que não vai polemizar liberação de 1% das vacinas da Sputnik

Mendes voltou a reclamar das burocracias impostas pela Anvisa e lamentou que a mesma exigência não tenha ocorrido na compra de outras vacinas. A indireta do governador foi referente a aquisição da vacina Covaxin, alvo de denúncias na CPI da Covid.

“A gente fica triste em saber que outras vacinas não receberam o mesmo tratamento, essa que está sendo objeto de alguns questionamentos nos últimos dias, foi liberada pela Anvisa, o Governo comprou sem nenhum tipo de liberação da Anvisa, mas eu não quero entrar nessa polêmica” declarou o governador.

Quando questionado de forma direta sobre o suposto superfaturamento do Governo Federal na compra de doses da vacina indiana Covaxin, Mauro evitou aplicar juízo de valor, mas ressaltou que precisa ser investigado.

“Eu só tomei conhecimento disso rapidamente pela imprensa, pelos noticiários e da forma como relatado, parece realmente algo que no mínimo tem que ser investigado, porém não tenho elementos para que eu possa fazer nenhum juízo de valor. Melhor deixar as autoridades competentes cuidar desse caso como deve ser sempre”, afirmou Mendes.

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Polêmica - A suspeita sobre a compra da vacina indiana no valor de R$ 1,6 bilhão com preço 1000% maior do que o anunciado pela própria fabricante há seis meses foi exposta pela CPI da Covid no Senado Federal.

Ontem, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, informou que o Governo Federal pedirá à Controladoria Geral da União (CGU) e à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue o servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, e o irmão dele, o deputado Luis Miranda (DEM-DF). Ricardo disse que se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e relatou as suspeitas envolvendo as negociações da Covaxin.

 

 

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