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Política Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2020, 11:23 - A | A

Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2020, 11h:23 - A | A

Fórum Empresarial

Mendes cita endividamento do Brasil e alerta necessidade de reformas para retomar desenvolvimento

Adriana Assunção/VG Notícias

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) durante o Fórum Empresarial LIDE (Líderes Empresariais) nesta sexta-feira (11.12) destacou que muitos Estados brasileiros precisam cortar os incentivos fiscais ou "privilégios" que vão contra a competitividade das empresas. Mendes citou como exemplo os incentivos fiscais “vendidos” pelo ex-governador Silval Barbosa que foram inviabilizados em seu Governo.

“Fizemos sim uma revisão importante: mantemos os incentivos, mas nos cortamos privilégios fiscais que nós tínhamos no Estado, nós não podemos deixar de reconhecer que os incentivos fiscais nas últimas décadas, a chamada guerra fiscal, criou verdadeiros privilégios para alguns setores, para algumas áreas, para algumas empresas e isso precisava ser cortado. No meu Estado existia uma farra dos incentivos fiscais ao ponto do ex-governador, que foi preso e fez delação premiada para escapar da cadeia, confessar que vendeu alguns incentivos fiscais. Eu fui lá e cortei esses incentivos. Eles precisam ser cortados em muitos Estados brasileiros porque eles não representam, não estão no eixo estruturante do desenvolvimento da indústria, da competitividade das empresas”, destacou Mendes.

O governador de Mato Grosso citou leis arcaicas como a Lei 8666, de licitações feitas há 30 anos. Ele ainda destacou a necessidade das reformas Tributária e Administrativa para garantir desenvolvimento do Brasil. Mendes afirma a necessidade de gerir o país estimulando o setor privado.

“Precisamos revisar as leis (...). Nós precisamos reformar esse Estado brasileiro. Eu tenho no meu Estado o segundo melhor salario médio no serviço público, só perdemos para Brasília, tá errado isso, hoje o grande sonho de muitos jovens é fazer um concurso e se tornar servidor público. Temos que voltar o investimento, e só investir se nós tivermos capacidade de fazê-lo com receita própria, com financiamento."

Mendes completou: "Como é que o Brasil vai buscar mais recurso de financiamento, país como um todo se estamos chegando 100% de dívida em relação ao PIB, existe um risco gigante, e não adianta Estado A, B ou C fazer a sua lição de casa se o Governo Federal afundar ele nos afunda junto com a economia. As últimas crises que nós tivemos no país elas foram protagonizadas pelo setor público, é o setor público que está freando o crescimento, está freando a geração de emprego, então, nós precisamos enfrentar isso definitivamente”, finalizou.

 
 

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