O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu o processo de redimensionamento das escolas estaduais executado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Entretanto, enfrenta diversas manifestações promovidas pelo Fórum Sindical contra o processo de redimensionamento, que, na prática, para o Sindicato significa fechamento de escolas.
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Mendes afirmou que seu Governo está “quebrando paradigmas” que começam com investimentos em melhorias estruturais (qualidades das escolas), pedagógicas (qualidades dos materiais escolares) e tecnologia (aquisição de laboratório de robótica para colocar nas escolas) e segue com um conjunto de ações, entre elas, o redimensionamento das escolas.
“Olha, os Estados brasileiros que evoluíram, veja o que Ceará e Goiás fizeram? Melhoraram! É isso que nós vamos tentar fazer. Não ficar nessa mediocridade, na cabeça de alguns, que dominaram a Educação em Mato Grosso durante décadas e está aí o resultado, somos o 22º colocado. Se fizermos o que essas pessoas querem, vamos continuar onde sempre estivemos. Então, estamos quebrando paradigmas, estamos fazendo redimensionamento, organizando melhor para ter dinheiro para fazer investimento”, declarou o governador em entrevista à imprensa nessa sexta-feira (1º.10).
Ao destacar que sua gestão tem um planejamento e estratégias que serão executadas a médio e longo prazo, Mauro chegou a questionar sobre os investimentos feitos por outros Governos e pediu que comparasse a sua administração.
“Vocês viram tantas ações na Educação como estão vendo agora? Quantas vezes foram à Secretaria e aquela coisa horrível, ambiente degradante para os profissionais, professores e coordenadores. (Hoje com nova sede) Estamos investindo, estamos mudando, e isso, contraria alguns interesses de algumas pessoas, para esse grupo quanto pior melhor”, criticou.
Ainda, em tom crítico, Mauro — que tem como seu principal opositor na Assembleia Legislativa, o deputado Lúdio Cabral (PT) — não poupou à administração petista em relação à Educação, sob gerenciamento do então presidente Lula e Dilma Rousseff no país.
“Os números falam por si, olha o resultado que eles entregaram? A função da Educação não é gerar emprego, a função da Educação é entregar ensino de qualidade para os alunos. Então não vou ficar contratando professor só porque o Sindicato quer, não vou manter uma turma de cinco alunos — se a turma tem que ser no mínimo 20 alunos — porque o PT quer, para poder botar mais gente deles, nas escolas, como eles fizeram historicamente”, declarou o gestor.
Demonstrando irritação, Mauro destacou que seu Governo está fazendo muito mais com muito menos e questionou: “Entramos no Governo lá tinha 1200 pessoas, hoje temos 750, com muito menos estamos fazendo muito mais, vamos climatizar as escolas e, porque eles não fizeram isso antes, porque não investir em tecnologia como nós estamos investindo. Infelizmente quem grita, quem xinga, quem fala mer... parece que aquilo repercute. Mentira, tem perna curta, pode até correr longe, mas ela tem perna curta”, encerrou Mauro.
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