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Política Terça-feira, 27 de Junho de 2023, 11:10 - A | A

Terça-feira, 27 de Junho de 2023, 11h:10 - A | A

Câmara de Cuiabá

Maysa e Michelly pedem exclusão da vereadora Edna Sampaio da Comissão dos Direitos da Mulher

Maysa acusou Edna de falar inverdades e Michelly considerou as declarações da ex-chefe de gabinete Laura Natasha de Oliveira Abreu na Comissão de Ética

Adriana Assunção/VGN

As vereadoras Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (Republicanos) requereram na sessão ordinária desta terça-feira (27.06) a exclusão da vereadora Edna Sampaio (PT) da Comissão dos Direitos da Mulher. Já Edna, que ainda será ouvida nesta quarta-feira (28) na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) da Câmara de Cuiabá, avalia que o pedido se trata de uma “condenação antecipada”.

“Como não encontraram evidência de rachadinha, ou de apropriação indevida de recursos da verba indenizatória, passaram a extrapolar o objeto da Comissão de Ética e retomar uma discussão que não está nos autos do processo, que é a exoneração da senhora Laura Natasha. É um absurdo isso, é um desrespeito ao processo legal”, declarou Edna.  

Para formalizar o requerimento à Mesa Diretora, Michelly considerou as declarações da ex-chefe de gabinete da vereadora Edna, Laura Natasha de Oliveira Abreu na oitiva da Comissão de Ética, que investiga suposta prática de “rachadinha” no Gabinete da vereadora Edna Sampaio.

Em seu pedido, Michelly considerou a declaração da ex-chefe de gabinete tem fortes indícios que a demissão foi pelo fato estar gravida, bem como, destacou em suas considerações que Laura garantiu que a gravides era de risco e que trabalha até hoje na escola onde atua. Segundo Michelly, o pedido de afastamento é temporário enquanto estiver o curso das investigações.

Leia também: Ex-chefe de gabinete de Edna afirma que desconhecia finalidade da VI e confirma depósitos na conta da vereadora

“O pedido foi feito com embasamento de resguardar a imparcialidade já que o caso envolve duas mulheres. Estamos fazendo o pedido para apensar dentro do objeto da VI a questão da demissão da gestante, então, se trata de uma gestante, ou seja, uma mulher e uma parlamentar mulher, simplesmente para resguardar o posicionamento da Comissão da de Direitos da Mulher e preservar ambas as mulheres. Isso não se trata de condenação prévia, o objetivo é resguardar ambas”, declarou Michelly.  

Já Maysa acusou Edna de falar inverdades na Comissão dos Direitos da Mulher: "Eu continuarei acompanhando a Comissão de Ética como sempre fiz com tudo nesta Casa. E a melhor defesa só é o ataque para quem não tem como se defender."

O pedido será encaminhado a Procuradoria da Casa de Leis para emissão de parecer.

 

 

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