O deputado Max Russi (PSB) afirmou nesta quarta-feira (23.11) que com a saída do deputado e atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), irá intensificar o diálogo com os deputados reeleitos e os eleitos [primeiro mandato] para fortalecer seu nome na disputa para Presidência da Mesa Diretora do Legislativo.
Após consulta ao Supremo Tribunal (STF), sobre a legalidade de concorrer pela 4ª vez à Presidência da ALMT, Eduardo Botelho comunicou na noite dessa terça (22), aos 14 parlamentares que o apoiam, que não irá concorrer. O anúncio foi feito durante um jantar na residência da deputada licenciada Janaina Riva (MDB) após mais de duas horas de encontro.
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Nesta quarta (23), Max disse que atualmente conta com 10 parlamentares que apoiam seu nome à Presidência, e que agora irá conversar com os demais deputados com objetivo de conquistar o número suficiente de votos para vencer a disputa – são necessários 13 votos.
“Eu vou trabalhar e pedir votos de todos. Eu preciso de 13 votos para ser presidente. Se eu tiver 12 votos e mais um [dele] já é suficiente. Lógico que gostaria dos 24, mas tranquilo na última Mesa Diretora não teve os 24, assim como na anterior”, destacou o deputado.
Sobre a composição da chapa, Russi afirmou que vai decidir a composição dos demais membros da chapa com todos aqueles deputados que apoiarem seu projeto. “Vou me reunir com os 24 deputados e montar uma chapa com aqueles que desejarem participar. Mas, deixo claro que não fiz nenhum compromisso, nenhuma conversa nesse sentido com nenhum deputado”, destacou.
Em relação ao nome de Eduardo Botelho para ocupar o cargo de 1º secretário, o deputado declarou que é “bom nome”, mas voltou reafirmar que a composição da chapa será definida em consenso com todos os que o apoiarem. “É um bom nome. Trabalhamos juntos, então não tenho dificuldade nenhuma com o nome do Botelho. Se essa for a vontade dele e o entendimento dos parlamentares, estou bastante tranquilo referente a isso”, pontuou.
Ao final, Russi revelou quais são os projetos em caso seja eleito Presidente do Parlamento. “Vamos fazer uma gestão austera. Uma gestão que deu certo nos últimos quatro anos. A Assembleia nunca teve a reeleição de tantos deputados como ocorreu neste último pleito. Participei das decisões dentro do Parlamento como Presidente ou 1º secretário nesta gestão. É um gabinete aberto que irá atender, ouvir a sociedade e vai colocar a Assembleia a disposição do povo de Mato Grosso. Eu acho que todos os segmentos acabam parando dentro da Assembleia e junto com os demais parlamentares gestão bastante participativa, com participação de todos, fortalecendo o Parlamento”.
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