O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB) afirmou na manhã desta segunda-feira (01.03), após reunião com governador Mauro Mendes (DEM), para estabelecer medidas restritivas em decorrência do aumento de casos confirmados da Covid-19, que todos os deputados da Casa de Leis são favoráveis ao Projeto de Lei que define multa de R$ 180 reais às pessoas físicas por aglomeração e desrespeito ao toque de recolher, assim como para pessoas jurídicas que desrespeitarem as regras relacionadas a capacidade de clientes no local.
De acordo com o deputado, a proposta deve ser encaminhada ainda hoje (01), e aprovada na Sessão Extraordinária desta terça-feira (02).
“Foi uma convocação tranquila, de forma virtual, onde todos os deputados são favoráveis, pois entendem o momento por qual Mato Grosso passa e precisa dar sua contribuição”, disse ele.
Max disse que foi uma decisão acertada por parte do governador, completando que Mauro fez a coisa certa, ao conversar primeiro com todas as partes envolvidas, as federações, Poderes e prefeitos. Segundo o parlamentar, todos chegaram ao consenso de que era preciso tomar medidas, justificando que as medidas não são as mais duras, lembrando que vai afetar sim alguns setores importantes que já passam por dificuldades, mas foi se amenizado perto da que poderia acontecer.
“Espero que nesses 15 dias possamos conseguir uma conscientização maior por parte de todos, eventos, festas, realmente segurar e diminuir isso, para termos condições de oferecer Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) para nossa população”, pontuou.
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O deputado ressaltou ainda que Mato Grosso aumentou seus leitos de UTIs, diferente dos outros Estados que fecharam os hospitais de campanha. Completando que no Estado, o governador adotou uma política diferente, com ampliação dos leitos de forma fixa, não diminuindo os leitos. “Ampliamos, mas mesmo assim estamos com 87% dos leitos ocupados, é preocupante”.
O presidente da Casa de Leis concluiu que Mendes agiu de forma correta, e se caso em 15 dias não tiver uma diminuição do contágio, ele terá que tomar decisões mais duras. “Esperamos não precisar”, finalizou.
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