A greve dos médicos da rede municipal de saúde de Cuiabá deve terminar em janeiro. Depois de uma reunião com o prefeito eleito da capital, Mauro Mendes (PSB), a categoria resolveu dar uma trégua na paralisação e voltar normalmente aos trabalhos.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, o acordo já havia sido firmado com o atual prefeito, Chico Galindo (PTB), no entanto, petebista não cumpriu e a greve continuou. “Nós firmamos o mesmo acordo com o Chico Galindo, mas ele não cumpriu com que foi combinado”, declarou à sindicalista.
No acordo com Mendes, ficou decidido que em 30 dias, ele terá que cumprir quatro exigências, para que o atendimento continue em sua normalidade nas unidades de saúde da Capital. As exigências emergenciais são condições mínimas de trabalho, colocar a gratificação salarial em dia, segurança nas unidades de saúde e realização de mutirões para acabar com as filas de exames e consultas com especialistas.
Segundo a presidente do Sindimed, para ajudar o prefeito a cumprir as metas, a categoria pretende criar duas comissões. “Vamos criar comissões, uma junto à central de regulação para fazer um levantamento de quantas pessoas aguardam para fazer exames e consultas com especialistas e outra que vai cuidar do levantamento das necessidades básicas das unidades de saúde”, revelou Elza Queiroz.
Segunda ela, a rede de saúde de Cuiabá precisa melhorar e não pode ficar mais ficar no estado de abandono no qual se encontra. “Não tem mais como deixar a saúde do jeito em que se encontra”, colocou a presidente do Sindimed.
Ela destacou ainda, que caso o acordo não seja cumprido nos primeiros dias de fevereiro, os profissionais da saúde deve participar de uma assembleia para decretar uma nova greve.
Várzea Grande – Em Várzea Grande, Elza Queiroz, disse que ofereceu a mesma proposta ao prefeito eleito, Walace Guimarães (PMDB), que prometeu ao sindicato que realizará nos próximos dias uma reunião com sua equipe para debater o assunto, a fim de chegar uma decisão de aceitar ou não o acordo com os profissionais da saúde.
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