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Política Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012, 14:20 - A | A

Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012, 14h:20 - A | A

Mauro Mendes diz que episódio de suposta compra de votos, não passa de armação

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

O candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (26.10), disse que estava bastante indignado com o episódio que culminou na detenção, por suposta compra de votos, do coordenador de sua campanha na região Oeste Paulo César, conhecido como Gatão.

“Registro minha indignação sobre esse fato, é prática do candidato do PT criar factóides para ludibriar a população”, destacou Mauro.

Paulo César foi detido na noite de quinta-feira (25.10) no bairro Cidade Alta por policiais militares. Segundo ele, o episódio teria iniciado após um carro cinza passar por um local onde ele estaria com uma lista de nomes de pessoas que trabalham na campanha de Mauro, e que ele realizava uma chamada oral, para saber quem estaria presente para uma manifestação que iria ser realizada em prol do socialista.

“Eu estava com uma lista de nomes de pessoas que trabalham comigo na campanha, estava apenas fazendo a chamada de quem estava presente para participar de um ato de campanha. Aí desceu um homem de um carro cinza, dizendo que eu estava comprando voto e tirando fotos da lista”, relatou Gatão.

Ele explicou ainda, que ao chegar no local, onde seria feita a manifestação, três carros da polícia encostaram, e os policiais pediram para conferir a lista. Após constatar que não havia nenhum ato de compra de voto ele seria liberado, mas, o secretário-chefe da Casa Militar coronel Ildomar Nunes de Macedo, que também estava no local, interviu e achou melhor encaminhar Gatão para o CISC do Planalto, que foi liberado pelo delegado plantonista Marcos Fonseca.

Segundo o coordenador de campanha de Mauro Mendes, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), o episódio trata-se de armação que teve como apoio a máquina pública do Estado, tendo a participação de pessoas diretas que fazem parte do governo do Estado.

“Como se tratava de suposto crime eleitoral tinha que ter sido investigado pela polícia federal e não a civil. Isso mostra o abuso do poder político, abuso de poder policial que vem sendo usado pelo candidato adversário”, disse Pinheiro.

De acordo com o republicano, no Cisc estava grande parte de militantes do candidato de Lúdio Cabral (PT), assim como a assessoria de marketing do petista, além é claro, de toda a imprensa. “Quando chegamos lá, estavam assessoria de marketing de Lúdio, alguns militantes petistas e toda a imprensa, armando assim, um grande circo para tentar manchar a campanha de Mauro”, finalizou o coordenador.

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