O governador Mauro Mendes (DEM) e mais 26 chefes dos Executivos estaduais se reuniram em videoconferência nesta quinta-feira (21.05) com o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutirem os vetos ao projeto de socorro aos Estados e municípios que trata do enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Bolsonaro, logo na abertura do encontro, afirmou que fará a sanção, porém não definiu se manterá a suspensão das dívidas dos Estados previstas na proposta. Mato Grosso espera a suspensão da dívida de R$400 milhões pagos por ano a União.
O presidente da República pediu consenso em torno da manutenção dos vetos, e um dos trechos vetados permitia reajuste aos servidores no período da pandemia, no entanto, o Governo Federal pediu como contrapartida o congelamento dos salários, mas o texto foi modificado no Congresso.
Sobre o congelamento no salário dos servidores públicos até janeiro de 2021, Bolsonaro citou que se trata da cota de sacrifício. "Pela proposta que está aqui é não ter reajuste até 31 de dezembro do ano que vem. Ao longo dessa semana foi conversado o que, que o servidor poderia colaborar nesse momento crítico que a nação se encontra, em comum acordo com os Poderes chegou à conclusão que congelando a remuneração esse peso seria menor, mas de extrema importância, porque o remédio é menos amargo”, disse Bolsonaro.
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, que falou em nome dos demais governadores pediu que os Estados e munícipios recebam a primeira parcela ainda em maio, ao destacar a queda brutal da atividade econômica.
O Governo de Mato Grosso, segundo o secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, são R$ 60 bilhões para Estados e municípios e espera chegar o mais tardar no final do mês ou inicio de julho.
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