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Política Sexta-feira, 15 de Setembro de 2017, 13:00 - A | A

Sexta-feira, 15 de Setembro de 2017, 13h:00 - A | A

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Mauro Curvo diz que sem MP, Silval não teria sido preso e delação não teria acontecido

Lucione Nazareth & Adriana Assunção/ VG Notícias

VG Notícias

Mauro Curvo

Mauro Curvo diz que sem MP, Silval não teria sido preso e delação não teria acontecido

O mérito da prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), e dos demais membros que compunham suposta organização criminosa para saquear o erário estadual, bem como a delação do ex-gestor, é do Ministério Público do Estado (MPE/MT), segundo o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Curvo.

“Vamos lembrar que a delação dele (Silval) não veio depois que ele e os secretários foram à igreja conversar com o pastor ou conversar com um padre, de lá se arrependeram e vieram delatar. Só delataram depois que viram que tínhamos provas, por conta de investigações nossa”, declarou o procurador-geral, nesta sexta-feira (15.09), em visita à Várzea Grande.

Mauro Curvo aproveitou o momento para explicar como foi a atuação do MP, e porque a instituição não investigou o governador Silval Barbosa (PMDB), ainda quando o gestor estava no cargo.

“Enquanto Silval Barbosa era governador, quem investigava ele criminalmente, não era o Ministério Público do Estado, porque o foro com prerrogativa de função do governador é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), então, a investigação criminal do governador é da Procuradoria Geral da República. Quando ele era governador nós tínhamos inquérito civis, que investigava os fatos, mas somente pudemos pegar o rumo da responsabilização criminal, quando ele deixou de ser governador”, explicou.

Mauro contou que assim que a responsabilidade de investigar passou para o Ministério Público, os resultados vieram. “No que ele deixou de ser governador ele passou a ser atribuição nossa, foi quando entramos com ação contra ele, contra a esposa dele, contra os secretários dele, com provas que conseguimos levantar, e as provas eram tantas, que entramos com pedido de prisão, decretação de prisão, manutenção da prisão e quando ele (Silval) e os outros viram que não tinham como questionar as provas, eles optaram pela delação”, ressaltou.

Mauro acredita que a decisão de Silval em fazer a delação, foi após perceber que com as provas apresentadas contra ele, o deixaria preso muito tempo e pessoas que estavam envolvidas no crime iriam se aproveitar disso, sem pagar e sem responder pelo que fizeram.

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