A presidente Dilma Rousseff atingiu níveis de popularidade inéditos, com 79% de aprovação nesse início de 3° mandato. Ainda assim, há que duvide de seu reinado. Marina Silva acha que Dilma ainda não deixou uma marca. Para a ex-senadora e possível candidata à presidência pelo Rede, partido que tenta criar, FHC legou como referência a “estabilidade econômica”; já Lula contribuiu com ‘ganhos sociais”. E quanto a Dilma? “Sinceramente, ainda não tenho uma referência ao governo Dilma”, diz Marina.
Em entrevista ao Estadão, ela ainda comparou Dilma aos principais pretendentes ao cargo - Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) - e criticou a antecipação da campanha eleitoral.
"Obviamente que ainda tem dois anos para dizê-lo, mas a antecipação da eleição leva para uma agenda do imediatismo que não nos dá o tempo para colocar termos de referência claros. Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no mesmo diapasão", disse.
Apesar das críticas, não hesitou em entrar na disputa antecipada e destacar a Rede como única alternativa ao sistema político atual.
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