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Política Sábado, 19 de Setembro de 2020, 15:30 - A | A

Sábado, 19 de Setembro de 2020, 15h:30 - A | A

Eleição 2020

Mal avaliados em pesquisas, DEM deixa protagonismo para lançar vice em Cuiabá e VG

Adriana Assunção/VG Notícias

O maior partido de Mato Grosso, com 79 mil filiados no Estado conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), deixou de lançar candidatos próprios à majoritária nas duas maiores cidades e colégios eleitorais do Estado, Cuiabá e Várzea Grande. Com o fim das convenções ficou claro que o partido abriu mão do protagonismo nas eleições marcada para 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 de novembro de 2020, em segundo turno, onde houver.

A decisão ocorre porque os pretensos nomes do DEM não tiveram boa colocação nas pesquisas. Diante disso, a sigla lançou vice nas chapas dos pré-candidatos, o apresentador Roberto França (Patriotas) à Prefeitura de Cuiabá e Kalil Baracat (MDB) à Prefeitura de Várzea Grande. Em ambos, o DEM lançou a vice, o vereador Marcelo Bussiki (DEM) em Cuiabá e em Várzea Grande, o atual vice-prefeito, José Hazama (DEM).

Em Cuiabá, o deputado estadual e presidente da AL/MT, Eduardo Botelho (DEM), avaliou que a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) em mandar Fábio Garcia recuar e seguir com a chapa encabeçada pelo apresentador, como um desapego por parte do líder estadual.

“Nós temos o presidente da Assembleia, temos um Governo do Estado. Eu acho que até é bom, ruim é o cara ser dono de tudo. Já pensou se o governador Mauro Mendes querer tudo dele, que tudo fosse candidato dele, não! Nós somos um grupo, e todos fazem parte do arco da aliança. Acho até um desapego do governador e do DEM”, disse Botelho.

Já em Várzea Grande, o ex-governador Júlio Campos (DEM) em entrevista ao oticias disse entender a escolha de Mauro Mendes em Cuiabá. Porém, não se mostrou muito de acordo com a decisão do irmão, senador da República, Jayme Campos (DEM) em Várzea Grande. Entretanto, justificou que as avalições do grupo do DEM nas pesquisas e o estado de saúde do vice-prefeito José Hazama influenciaram na decisão.

“Cuiabá tem vice e em Várzea Grande tem vice, eu acho normal, faz parte da política, no caso de Várzea Grande nem tanto. Mas, Kalil Baracat compõe a equipe da prefeita desde o 1° dia de mandato, então, é um secretário de confiança absoluta, que embora filiado ao MDB está sendo apoiado pelo DEM. O Hazama, ele pegou Covid-19 nos últimos dias, e as pesquisas eram mais favoráveis ao Kalil, então resolvemos trabalhar com o grupo”, disse Júlio Campos.

Segundo Júlio Campos, o DEM tem cerca de 30 a 32 prefeitos, mas partes deles, já está encerrando o segundo mandato, como é o caso da prefeita Lucimar Campos, em Várzea Grande: “Nas eleições de 2020 temos aproximadamente 60 a 62 pré-candidatos a prefeitos, e esperamos eleger 40 a 45 prefeitos. Estamos também apoiando vários aliados, não podemos querer só eleger prefeito do DEM! O Governo de Mato Grosso, as Prefeituras são feitas por coligação, temos aliados, MDB, PSD, PV, PDT, todos participam do Governo”, encerrou.

 
 
 

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