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Política Terça-feira, 04 de Abril de 2017, 09:39 - A | A

Terça-feira, 04 de Abril de 2017, 09h:39 - A | A

Delação de Riva

Maggi nega suplementação orçamentária à AL/MT para pagar propina aos deputados

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Blairo Maggi

 

O ex-governador do Estado, atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), disse que durante seu governo não concedeu suplementação orçamentária à Assembleia Legislativa para pagamentos de propinas aos deputados, e muito menos participou da negociação para compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

As declarações do ministro foram feitas em entrevista concedida à Rádio Capital FM na manhã desta terça-feira (04.04), rebatendo as acusações do ex-deputado José Riva (sem partido), que na última sexta-feira (31.03), em depoimento à juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Arruda, disse que a partir de 2003, durante a gestão de Maggi o “mensalinho” começou ser pago aos deputados pelo governo do Estado, via duodécimo da Assembleia Legislativa, por meio de suplementação orçamentária.

Na entrevista, Blairo disse que assim que assumiu o governo do Estado em 2003, o orçamento da Assembleia Legislativa era de R$ 153 milhões, e o mesmo foi reduzido em 26% passando para R$ 126 milhões. “Os números não mentem. Os números estão aí para confirmar”.

O ex-governador explicou que as únicas vezes que ocorreram suplementação orçamentária para os Poderes durante sua gestão, foi na questão de obras, usando como exemplo a construção da sede nova do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a construção da parte administrativa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), e a sede do Ministério do Público do Estado (MPE).

“Todos os Poderes receberam recursos a mais, mas que foram destinados a obras. Os únicos envios de recursos a mais foram nessas obras específicas, mas dentro de cada orçamento dos Poderes. Não tinha como fazer de outra forma. Eu nunca participei, não discuti isso, portanto para mim é um assunto que não tem relevância. Como que vou ficar debatendo uma coisa que não foi discutido comigo”, declarou Maggi.

Sobre a suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), pelo valor de R$ 8 milhões que beneficiou o ex-deputado e hoje conselheiro afastado Sérgio Ricado, Maggi negou a participação na suposta ilicitude e afirmou que apenas “chancelou” as pessoas que foram indicadas pela Assembleia Legislativa.

“Não tenho participação, não vou ficar discutindo isso. Tem uma ação nesse sentido, e vamos discutir isso no decorrer da ação. Eu diretamente nunca me envolvi nesse tipo de situação. Tenho certeza que no final, tudo isso será explicado à forma que as coisas ocorreram, e quem participou disso tudo”, limitou-se a dizer o ex-governador.

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