O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), senador licenciado Blairo Maggi (PP), anunciou na manhã desta segunda-feira (26.02), que não irá se candidatar nas eleições deste ano.
“Com o passar do tempo, vim madurando a minha situação na política. E hoje chegou a hora de adotar uma definição. Hoje o quadro político de Mato Grosso está bastante indefinido, e enquanto eu não tomar uma definição, muita coisa ficará indefinida. Eu já tinha decidido em não disputar o pleito eleitoral este ano, eu achei prudente de informar de forma oficial sobre minha decisão. Não para o povo, mas sim aos políticos que desejam disputar a eleição. Então, comunico eu Blairo Maggi não disputarei o pleito eleitoral de 2018”, anunciou Maggi em coletiva à imprensa.
Na entrevista coletiva, Maggi fez um breve relato da sua trajetória política como governador do Estado e como senador.
“Foram duas eleições de governador vitoriosa. Ganhei uma eleição para senador. Disputado, mais eu sai vitorioso. No Senado, a gente trabalha muito por projetos, leis e tenta levar recursos aos municípios, mas as vezes muita coisa que você faz não aparece. Para mim, que vim do Executivo, isso é meio frustrante”, disse Maggi.
Atualizada às 10h20 - Na coletiva, Blairo disse que o presidente da República, Michel Temer (MDB), deve promover uma reforma ministerial, mas que Temer já o comunicou que ele ficará à frente da Ministério da Agricultura.
“Ele disse que vai me manter no Ministério, mas o cargo é dele e é ele quem decide se vai manter ou não no posto. Sendo assim, ficarei até dezembro no Ministério da Agricultura, e depois volto para o Senado Federal para encerrar meu mandato em fevereiro de 2019”, disse.
Maggi declarou que os escândalos políticos, os quais o nome dele consta envolvido, como esquema de corrupção no governo do Estado, não influenciou em nada na sua posição de não ser candidato e quanto a ter fórum privilegiado, Blairo afirmou que está muito tranquilo e vai responder aos processos.
Além disso, o ministro garantiu que não irá apoiar ninguém no pleito eleitoral. “Não pretendo participar de nenhuma reunião política e nenhum outro ato para definir quem será candidato. Quem quer ser candidato que terá que colocar o seu carro para andar. Não vou apoiar ninguém e me dedicarei ao meu trabalho no Ministério da Agricultura”, declarou.
Atualizada às 10h42 - O progressista relatou se sentir frustrado por não ter “conseguido” colocar projetos de leis e ações em prol da população mato-grossense. “Frustrante é que você não conseguiu realizar por uma série de conjectura política, muitas vezes por falta de apoio”.
Sobre o que irá fazer após deixar o Senado Federal em fevereiro 2019, Maggi revelou: “Vou estudar inglês e estarei como morador de Mato Grosso, ajudando o Estado a cada vez mais a crescer. Depende de mim continuarei ajudando o nosso Estado de alguma forma a melhorar cada dia mais. Ajudarei também parte da agricultura”, declarou.
Atualizada às 10h51 - Na coletiva, Maggi avaliou a possibilidade do deputado federal Adilton Sachetti concorrer ao Senado Federal na vaga então deixada por ele (Blairo).
“O Adilton é meu amigo. Uma pessoa de extrema competência e tem condições de ser candidato. A decisão de ser ou não é dele, e cabe apenas a ele isso. Caso seja candidato, terá meu apoio. Sobre o Mauro, ele é sempre candidato. Ele é bom candidato, assim como o Wellington Fagundes, o Adilton Sachetti. Mas, como já disse, eles que têm que decidir sobre ser candidato ou não”.
Ao final da coletiva, Maggi disse que vai abrir espaço para o segundo suplente de senador, Rodrigues Palma, assuma por um período sua (de Maggi) vaga no Senado Federal. Porém, apontou que está avaliando quando isso será realizado. Atualmente, Cidinho Santos (PR), o primeiro suplente de Maggi ocupa vaga do ministro no Senado.
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