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Agências menos lucrativas deixam de ser prioridade, em um projeto que prioriza apenas o lucro, disse Lula prevendo fechamento de unidades
O ex-presidente ente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (20.05) que se a Medida Provisória que prevê a privatização dos Correios não for barrada pelo Congresso, “marcará a destruição de uma empresa que está há mais de 350 anos a serviço do povo brasileiro”, assim como irá provocar inúmeros prejuízos para 5.570 cidades brasileiras.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou em fevereiro deste ano, o projeto de privatização dos Correios ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em 20 de abril, os deputados aprovaram requerimento de urgência para a proposta, o que permite que ela seja pautada a qualquer tempo na Casa. O texto não define qual será o modelo de privatização, mas abre caminho para a venda dos Correios.
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Pelo Twitter, Lula defendeu que empresa pública siga sob responsabilidade do Governo e que os carteiros correm risco de demissão, caso a privatização seja aprovada. “Faça chuva ou faça sol, os carteiros vão, de porta em porta, onde o povo está. E agora a garantia desses profissionais está em risco”, escreveu Lula.
Ele ainda disse que hoje mais de 2 mil municípios onde não existem agências bancárias, os Correios são a única instituição a atender moradores e negócios locais, mas que isso corre o risco de acabar com a privatização.
“Tudo isso está em risco em caso de privatização. As agências menos lucrativas, exatamente aquelas essenciais para o povo pobre, deixam de ser prioridade, em um projeto que prioriza apenas o lucro. Em defesa do patrimônio do povo brasileiro, e por serviços postais eficientes e acessíveis a toda a população, é preciso dizer NÃO à privatização dos Correios”, diz outro trecho do texto do ex-presidente.
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