O presidente estadual do PSDB, ex-vereador Paulo Borges, definiu o encontro no sábado (03.02), na casa do governador Pedro Taques (PSDB), com lideranças políticas, como uma “reunião bem informal”.
Borges, em entrevista ao oticias, contou que o governador chamou os companheiros da base aliada para discutir política, gestão e fazer um balanço sobre os erros e acertos do governo. “Ele pediu a opinião de cada um, do que pode ser feito para melhorar, antes de promover algumas reformas que são necessárias no governo”, contou.
Segundo Borges, as lideranças expuseram ao governador, que ele precisa ser mais partidário, ouvir as pessoas que o ajudaram a chegar até aqui, e Taques entendeu e se comprometeu em dar mais abertura e conversar mais com os correligionários.
“O governador ouviu bastante opinião de como ele pode melhorar daqui para frente, reconheceu alguns equívocos que cometeu e aceitou com bastante humildade essas opiniões. Acho que daqui para frente nós vamos ter um pouco mais de tranquilidade para tocar a gestão em conjunto com os partidos que fazem parte da base. Ele viu a necessidade de ter um pouco de tranquilidade para focar na gestão, para melhorar os números, para que ele chegue no meio do ano bastante forte para tocar esse projeto de reeleição”.
Os assuntos polêmicos, como CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), atraso de duodécimos e suspensão de emendas parlamentares, não foram tratados, segundo Paulo Borges. Ele disse que o governador apenas explicou as dificuldades financeiras e econômicas do Estado - e assegurou que está fazendo uma força tarefa para saldar os compromissos com os Poderes.
Borges justificou que estes assuntos mais polêmicos não foram abordados, porque a reunião era informar e estes temas são mais técnicos.
Puxão de orelhas - Taques já tinha levado um “puxão de orelhas” do deputado federal Nilson Leitão, por não ouvir o partido e tomar as decisões sozinho.
Segundo fontes, Leitão já teria dito ao governador, que da gestão de Taques, só sobra aos tucanos os desgastes, porque as decisões são tomadas sem ouvir aliados. A reunião já é o reflexo da queixa do deputado federal.
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