O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), evitou entrar em conflito com o Governo do Estado e com o colega de partido, prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), ao opinar sobre a possibilidade de nova intervenção na Secretaria Municipal de Saúde e na Empresa Cuiabana de Saúde.
Suspenso pela presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, a Saúde de Cuiabá poderá sofrer nova intervenção, caso o colegiado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), formado por 13 desembargadores, decida manter a primeira decisão do desembargador do TJ, Orlando de Almeida Perri.
Cabe a Justiça decidir! Se ficar na mão do Estado ou do prefeito de Cuiabá, que eles façam um bom serviço, com saúde de qualidade aos cuiabanos e mato-grossenses
“Eu tenho acompanhado pela imprensa, eu acho que cabe a justiça tomar essa decisão. Se ficar na mão do prefeito Emanuel, que ele consiga colocar a Saúde nos trilhos e ter condições de apresentar uma saúde de qualidade à população cuiabana”, disse o prefeito, optando pela neutralidade.
Segundo Kalil, para evitar que a Saúde de Várzea Grande passe por uma intervenção, mantém o cuidado com o erário e a aplicação correta dos recursos. “Nenhum passo maior que a perna é dado. Procuro, sempre dentro de nossas condições, manter o equilíbrio financeiro, não avançar muito nas despesas e atender a sociedade”, disse o prefeito.
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Baracat reconheceu que os problemas ainda existem, mas que o município vem trabalhando para desafogar: “Limpamos os corredores dos nossos hospitais, embora, às vezes a gente não consegue, às vezes tem mil pessoas em uma UPA, acaba sobrecarregado, mas, dentro das possibilidades, estamos atendendo e desafogando. Não podemos deixar de ter o atendimento na ponta, buscando sempre não comprometer as finanças do município”, afirmou Kalil.
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