O ex-secretário de Estado, Éder Moraes, preso na operação “Ararath”, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A denúncia foi aceita pelo juiz federal Jeferson Schneider.
De acordo com o processo, que tramita na 5ª Vara Federal, o juiz federal estabeleceu prazo de 10 dias para que a Éder apresente defesa sobre as denúncias. O processo tramita em segredo de Justiça.
Além do ex-secretário, foram denunciados pelo Ministério Público Federal pelos mesmos crimes, sua esposa Laura Tereza da Costa Dias, o atual secretário-adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Lopes Dias, e o gerente do Bic Banco em Cuiabá, Luiz Carlos Cuzziol.
Entenda - A Polícia Federal investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, em que Éder Moraes foi apontado como principal líder do esquema. O ex-secretário continua preso na Penitenciária da Papuda em Brasília.
Durante as investigações foram descobertos movimentações financeiras entre empresas Amazônia Petróleo (de propriedade de Júnior Mendonça) e o secretário-adjunto de Estado de Fazenda, Vivaldo Lopes.
Conforme a PF, a Amazônia Petróleo contraia empréstimos bancários dando como garantia de pagamento dívida de precatórios e créditos de contratos com o governo do Estado.
Ainda segundo a PF, Luiz Carlos Cuzziol era o responsável por liberar, sem qualquer exigência de garantia ou trâmite burocrático comum, os empréstimos à Amazônia de Petróleo, a mando de Éder Moraes.
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