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Política Terça-feira, 25 de Março de 2025, 10:59 - A | A

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erros em projetos

“Erro atrás de erro”, diz vereador ao criticar a capacidade de Flávia como gestora

Vereador afirma que prefeita envia projetos infantis e ilegais à Câmara e questiona: "Flávia está preparada para governar?"

Nicolle Ribeiro/VGN

O vereador Sargento Galibert (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (25), para criticar a gestão da prefeita Flávia Moretti (PL). Em seu discurso, o parlamentar questionou a capacidade administrativa da chefe do Executivo e acusou a prefeita de tentar colocar a população contra o Legislativo.

Galibert destacou a presença recente da prefeita na Câmara, quando ela teria solicitado apoio dos vereadores para fazer a cidade avançar. No entanto, segundo ele, os projetos encaminhados ao Legislativo têm erros básicos e falta de embasamento legal. “A prefeita esteve aqui nessa Casa de Leis e, naquela ocasião, pediu que nós a ajudássemos a fazer com que a cidade andasse. Mas o que vejo no decorrer do tempo é: será que a prefeita está realmente precisando de ajuda? Porque ela manda projetos com erros primários e infantis, colocando não só a imprensa, mas também a Guarda Municipal e o povo contra esta Casa. Esse projeto que ela mandou é ilegal, como já foi explicado pelo presidente da CCJ”, declarou Galibert.

O vereador se referia ao Projeto de Lei que altera o Art. 83 da Lei Complementar nº 5.139/2023, que trata do Estatuto da Guarda Municipal. O texto foi devolvido à prefeita pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara, após a constatação de ausência de estimativas de impacto orçamentário, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Leia matéria relacionada - Prefeita de VG edita decreto que estabelece normas para formação e benefícios da Guarda Municipal

Outro ponto criticado por Galibert foi o decreto de estado de calamidade pública assinado pela prefeita em 43 dias após o início de sua gestão. Para o parlamentar, a medida não se justifica e abre margem para compras sem licitação. 

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“Não foi essa Casa de Leis que decretou estado de calamidade pública em 43 dias e em um tempo chuvoso. Foi a senhora. Onde o Executivo pode comprar sem licitações. O último estado de calamidade pública decretado nesse município foi na pandemia, quando pessoas estavam morrendo aos montes. Ali, sim, foi um estado de calamidade pública”, afirmou o parlamentar.

O vereador também cobrou ações efetivas da administração para o aniversário da cidade e insinuou que a prefeita estaria segurando inaugurações de obras iniciadas pela gestão anterior para capitalizar politicamente. 

"O que a senhora vai inaugurar no aniversário dessa cidade? Sabemos de um empreendimento pronto, mas que é da gestão passada. Vai segurar para dizer que foi sua gestão que inaugurou?".

Ao finalizar, o vereador reforçou que a Câmara tem feito sua parte ao indicar problemas e deficiências da cidade e cabe ao Executivo executar as soluções. "O poder de execução é da senhora, prefeita. Se a caneta estivesse com essa Casa de Leis, com certeza a cidade não estaria na situação em que se encontra hoje", concluiu.

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