O deputado estadual Júlio Campos (União) expressou sua insatisfação com o possível racha dentro do partido devido à falta de consenso na escolha do candidato para as eleições de 2024 à Prefeitura de Cuiabá.
Ele afirmou que, por questões regionais e de cidadania, e como várzea-grandense, apoia o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho, de Livramento, apelidado de "papa-banana."
Para Júlio Campos, as pesquisas qualitativas e quantitativas sugerem que Botelho é o candidato mais viável para chegar a um segundo turno e ter chances de vencer as eleições em Cuiabá, enquanto o deputado federal licenciado, Fábio Garcia, enfrenta dificuldades para se destacar na população local.
Campos ressaltou que, embora Fábio Garcia possa melhorar sua posição, a unidade do partido é crucial. Ele expressou preocupação de que, se houver racha e Botelho for forçado a sair do União e se filiar a outro partido aliado, tanto o União Brasil quanto Botelho enfrentariam dificuldades para chegar ao segundo turno.
Júlio Campos, um político democrático da velha guarda de Mato Grosso, defendeu três maneiras de escolher um candidato no partido. A primeira seria com base em pesquisas quantitativas e qualitativas para garantir que o candidato tenha apoio popular. A segunda envolveria a votação dos militantes e filiados do partido, que somam cerca de cinco mil em Cuiabá no caso do União Brasil e por último, a criação de um diretório municipal com voto direto dos convencionais e filiados, mas até o momento, o partido não possui, sequer, uma comissão provisória em Cuiabá.
Júlio mencionou a complexa situação do partido, que precisa ser resolvida se o partido deseja ter uma candidatura própria nas eleições municipais de 2024. Ele citou alguns nomes que considera fortes concorrentes. O Partido dos Trabalhadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem para disputa com dois grandes nomes, a professora Rosa Neide e o deputado estadual, Lúdio Cabral. O deputado federal Abílio Júnior, com a força do “bolsonarismo” em Mato Grosso e Cuiabá, e mesmo fazendo “besteiras” em Brasília, tem seu nome solidificado na Capital. E o vice-prefeito José Stopa, candidato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que não pode ser menosprezado, porque tem de 10 a 20% dos votos na Capital.
Campos concluiu afirmando a necessidade de unidade para alcançar o segundo turno e vencer as eleições. “Se não chegar num consenso, todos perdem”.
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