O ex-governador Júlio Campos (DEM) em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (25.10) criticou a decisão que afastou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em decorrência das denúncias por contratações ilegais e pagamentos indevidos na Secretaria de Saúde.
Júlio classificou que houve precipitação do Ministério Público e do Poder Judiciário, que colocaram "muita tinta na caneta” na decisão.
“Eu vejo com tristeza! Porque qualquer afastamento de quem é votado, tem voto, foi eleito pelo povo, tem que ser mais estudado, mais organizado. Eu achei que foi um pouco precipitado e muito dura, a medida tomada por que de fatos que ocorreram de contratação de pessoas, nada de improbidade administrativa financeira né. Eu acho que houve uma certa precipitação, não só do Ministério Público Estadual como também do próprio Poder Judiciário. Foi muita tinta na caneta!”, declarou Júlio.
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A opinião de Júlio Campos segue a mesma linha do irmão, senador Jayme Campos (DEM), que destacou na semana passada durante entrevista à Rádio Capital, que precisa respeitar politicamente o prefeito Emanuel Pinheiro, que mesmo após o episódio do “paletó”, ganhou a eleição “de todo mundo e seu Raimundo''.
Contudo, não é unânime entre os Democratas o apoio ao prefeito afastado.
O governador Mauro Mendes (DEM), principal desafeto político do gestor cuiabano, discorda do posicionamento dos irmãos Campos. Ele lamentou a “vergonha gigante” para Cuiabá em razão do afastamento do prefeito e pelas denúncias que levaram o afastamento de sete secretários afastados.
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