Um dos nomes mais tradicionais da política de Mato Grosso e de Várzea Grande, o deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) se manifestou nesta terça-feira (28.01) contra a mudança da logomarca da gestão municipal, após o lançamento da nova identidade visual pela prefeita Flávia Moretti e o vice-prefeito Tião da Zaeli, ambos do PL, nesta terça-feira (28).
“Mudar as cores significa rasgar a história do município de Várzea Grande”, afirmou Júlio Campos, destacando a importância dos símbolos históricos da cidade. O deputado, que foi prefeito de Várzea Grande de 1973 a 1977, detalhou sua relação com a criação dos símbolos municipais, como o brasão e a bandeira, que foram estabelecidos por concurso público.
“Não posso me calar neste momento [...] fui prefeito de Várzea Grande de 1973 à 77, quando a câmara instituiu o brasão e a bandeira por concurso daquela época”, explicou
Campos também destacou que mudanças nos símbolos municipais, como o hino, a bandeira e o brasão, podem ser feitas, mas apenas com a aprovação de uma lei no poder legislativo.
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“Essa bandeira foi instituída há mais de 50 anos, por aprovação da Câmara Municipal de Várzea Grande”, ressaltou. A mudança foi feita pela prefeita apenas na logomarca da gestão, que anteriormente utilizava as cores verde e vermelha. A prefeita não determinou nenhuma alteração na bandeira ou no brasão.
A mudança causou alvoroço entre políticos por serem cores que são fortemente associadas a manifestações bolsonaristas, o que pode indicar conotação política e de pessoalidade na nova logomarca.
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