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Política Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 11:46 - A | A

Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 11h:46 - A | A

Avaliação

Júlio Campos afirma que Taques perdeu muitos aliados e não descarta disputar eleição

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Júlio Campos

Ex-deputado federal Júlio Campos

O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), após se recuperar de problemas de saúde, disse que ganhou novo ânimo para continuar trabalhando e demonstrou vontade de concorrer às eleições em 2018. No entanto, descartou a possibilidade de concorrer ao governo de Mato Grosso. A declaração do ex-deputado foi feita à Rádio Capital FM, durante entrevista nesta terça-feira (11.07).

Segundo ele, não tem idade e nem paciência para enfrentar greve de professores e tampouco de polícia, mas coloca seu nome a disposição para outros cargos como deputado estadual e até vice-governador.

“Já não tenho idade e nem paciência para enfrentar greve de professores e de polícia, então é muito difícil o cargo de governador. Veja bem, estou disposto a colocar meu nome como opção, mas vai depender do quadro, depende do momento. O ex-senador Jaime Campos, que é meu irmão, acha que não devo entrar porque tem alguns compromissos. Eu não descarto a possibilidade, se tiver que sair candidato eu prefiro aqui no Estado mesmo, ou para deputado estadual ou até vice-governador”, afirmou.

Questionado sobre as investigações dos grampos ilegais, o ex-deputado federal afirmou que o assunto é muito sério, e não pode ser investigado de forma apressada e ainda ressaltou que as autoridades não podem “tampar o sol com a peneira”.

“Hoje o mundo mudou por completo. Os políticos que ainda não se adaptaram a tecnologia da mídia social, das informações online, o político que não quiser ter uma vida transparente está fora do processo. Aqui em Mato Grosso, eu acredito que o governo do Estado, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, os órgãos que dirigem a sociedade tem realmente por às claras, tem que por as investigações sem sigilo, isso eu sou a favor, e acredito que vai chegar a descobrir quem foram os autores, e quem foram os prejudicados”, opinou.

O ex-deputado também avaliou a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), que nas eleições 2014 teve apoio político do DEM. Júlio Campos classificou a administração do governador como individualista. Conforme ele, Pedro Taques podia estar melhor se tivesse dando mais abertura ao diálogo com os partidos que o apoiaram na campanha a governo.

“O governador podia estar muito melhor, se ele tivesse uma abertura mais franca de diálogo, de conversação e ouvir mais as pessoas experientes. O erro começou quando ele formou um governo individualista, sem ouvir os seus amigos que participaram de sua campanha, sem ouvir os partidos que lhe apoiaram. Ao anunciar o secretariado, você lembra muito bem, nenhum partido teve o direito de indicar, engana-se quem acredita que ele nomeou Permínio Pinto para secretário de Educação, por indicação partidária. Ele indicou o Permínio depois que ele participou de um grupo de trabalho e, concidentemente, o governador gostou. Permínio era filiado ao PSDB. Depois que ele sentiu que estava em dificuldade, tendo um relacionamento difícil com a Assembleia Legislativa, ele resolveu no final do ano passado dar essa abertura convocando algumas pessoas para compor o secretariado”, analisou.

Júlio disse que sua opinião é tranquila, porque o democratas não tem nenhum secretário de Estado filiado ao partido, - e também nunca foram chamados nem para indicar nem para participar do governo de Taques.

“Tem um cidadão do DEM que foi indicado como presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), que era do PSB, Cândido Teles, que foi deputado pelo PSB, posteriormente se filiou conosco. O que ocorreu foi que o governador o conheceu, viu sua competência, teve experiência na Embrapa, então o governador o convocou sem indicação, foi uma nomeação técnica concidentemente nosso aliado”, explicou.

Na avaliação do ex-parlamentar, apesar da abertura política, o governador já perdeu muitos aliados. “Muitos que participaram da campanha governamental, hoje já não estão mais no seio governamental, como o professor Osvaldo Sobrinho, Chico Galindo, ambos do PTB, Piveta do PSB, o nosso companheiro Percival Muniz, de Rondonópolis, então muita gente que estava lá no comitê, agora não está”, finalizou Júlio Campos.

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