Com a pré-candidatura homologada na noite desta quarta-feira (11.03), durante a convenção do partido do Democratas, Júlio Campos (DEM) espera que a eleição suplementar ao Senado, que ocorrerá no dia 26 de abril, seja limpa e sem ataques, mas, segundo ele, se houver jogo sujo, “chumbo trocado não dói”.
Confiante com a sua experiência na política, o democrata afirmou que não será como os outros candidatos que dirão que não aceitarão emendas, pois ele acredita, que o Estado de Mato Grosso necessita, pois é um Estado pobre, com municípios carentes de recursos. “Você não pode dizer que não vai trabalhar para trazer emendas para Mato Grosso, eu vou sim, vou trabalhar muito para trazer recursos do Estado. Vou defender a reforma tributária, e o novo pacto federativo”, declarou.
Júlio lembrou que hoje a cada R$ 100 reais que é pago de imposto, R$ 63 fica em Brasília e o restante, R$ 37 reais vem para os Estados e municípios. Sendo 23% para os Estados e 23% para os municípios. “Hoje o prefeito vive de “pires na mão” lá em Brasília caçando pequenos recursos para obras importantes”.
O pré-candidato foi firme em dizer que não vai chegar em Brasília (DF) aprendendo ser senador, caçando como se faz projeto ou como se faz um discurso, pois segundo ele, tem experiência, e acredita ser um homem maduro e equilibrado.
Ainda durante a coletiva de imprensa, Campos confirmou que o primeiro suplente de sua chapa é o deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (DEM). “Ele é do nortão de Mato Grosso, e vai somar muito naquela região, além de ser um político conhecido em todo Estado”, pontuou o democrata.
No entanto, a segunda suplência será destinada ao PL, onde segundo Júlio, as lideranças do partido devem se reunir ainda na noite desta quarta (11), para confirmar o nome do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga.
Questionado sobre um dos assuntos mais comentados nos últimos dias, o apoio do governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), Júlio deixou claro que após uma reunião no Palácio Paiaguás, com a presença de grandes lideranças, foi pedido ao governador que ficasse neutro, pois na disputa ao Senado, estariam três amigos e aliados, e que o melhor caminho para ele seria a neutralidade. “Até aquele momento ele teria prometido ficar isento nesse processo, e iria continuar governando bem Mato Grosso”.
No entanto, no decorrer da campanha, ele pode mudar seu posicionamento, mas, segundo o democrata, o partido espera que o compromisso assumido seja a neutralidade.
Júlio lembrou o quão importante foi o apoio do vice-governador para candidatura de 2018, “é um companheiro de primeira ordem”. O democrata também citou o apoio do candidato Carlos Fávaro (PSD), que deve assumir interinamente a vaga no Senado. “Ele era o nosso segundo candidato, todos trabalhamos para vitória de Jayme Campos (DEM) e Fávaro, mas não deu porque a Selma Arruda (Podemos) correu por fora e derrubou todo mundo”.
Júlio também citou que na tarde desta quarta, o partido recebeu o apoio de duas grandes siglas , que é PTB liderado pelo deputado federal, Emanuelzinho, e o presidente Chico Galindo. O outro seria do partido cristão, o PTC, através do seu presidente Paulo Cesar.
“Então estamos agregando forças. Minha candidatura não é partidária é suprapartidária, é do povo. Júlio Campos no Senado, é o povo mato-grossense, eu sempre fui municipalista e sempre defendi meu Estado com unhas e dentes”, encerrou o pré-candidato ao Senado.
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