O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel (PSD) garantiu nesta terça-feira (29.10), durante a sessão ordinária, que a exoneração do ex-diretor-geral da Casa de Leis, Aparecido Alves, conhecido como Cido Alves, não tem relação com acordo político entre ele (Emanuel) e os 17 vereadores oposicionistas.
“Não houve nenhum acordo ou negociação e nem entendimento entre eu e os demais vereadores fora dos ideais da Câmara Municipal, sobre esse assunto ou qualquer outro”, garantiu o parlamentar.
Segundo ele, a saída de Cido Alves foi porque ele tem outros compromissos profissionais com o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). “Ele é servidor de carreira do Intermat, tem compromissos a cumprir com o órgão. A sua saída seria natural, já era esperada por este parlamento”, destacou o presidente do Legislativo.
No entanto, o que circula nos corredores da Casa é que a saída de Cido foi uma exigência do grupo de 17 vereadores da base de oposição do social-democrata, que “ameaçavam” afastar João Emanuel novamente, caso o pedido não fosse aceito.
Os vereadores oposicionistas a João Emanuel argumentaram que o diretor-geral fomentava discussões dentro da Câmara de Vereadores, além de já ter sido apontado como “chantagista”, por outros parlamentares.
O social-democrata garantiu ainda, que não ocorreu nenhum acordo referente à reforma do Regimento Interno, gestão compartilhada com os 25 vereadores; além de transparência na divulgação dos balancetes. “Tudo isso já estava sendo discutido com todos os vereadores e já tinha o entendimento que deveria haver mudanças e isso que vamos fazer”, declarou o parlamentar.
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