O senador Jayme Campos (União) não acredita que seu partido União Brasil se torne oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para Jayme, os partidos devem se unir para superar as dificuldades. Contudo, avaliou “como paixão” as manifestações aqui em Mato Grosso contra eleição do petista.
“Eu acho que as pessoas têm que entender que a eleição acabou, tanto é que está sendo feito uma transição de forma tranquila. Agora é um direito do cidadão, política é também como futebol. Você apaixona né. Só o tempo é o dono do senhor”, opinou Jayme.
Já ao avaliar sobre a aproximação de Lula com o União, Jayme disse que o petista está conversando com todos. Para o senador, a postura do presidente eleito é correta, porque não se pode radicalizar na política.
“Não vejo oposição do União Brasil, na última conversa que teve de alguns membros do União Brasil, tudo está caminhando para uma possível composição política. Até porque, não é só o União Brasil, todos os partidos estão conscientes da responsabilidade que temos, independente de qual seja o partido, seja qual a ideologia, nós temos que pensar no Brasil, caso contrário, estamos em uma situação crítica".
Jayme apontou como os desafios dos parlamentares para tirar o país da situação crítica, as medidas que estão previstas na “PEC de Transição” do Governo Lula, para garantir os recursos do Bolsa Família, deve ser aprovada para dois anos.
“Vocês estão acompanhando as dificuldades, estávamos discutindo o Bolsa Família que infelizmente os recursos são bastantes irrisórios e nós temos que cumprir aprovando os R$ 600, mais R$ 150, que é o complemento às famílias, com filhos de até seis anos, como também o remédio da farmácia básica que precisamos, reforçar o dinheiro para merenda escolar. Enfim, nós vamos chegar a um bom termo”, disse o senador.
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Questionado sobre a bancada de oposição mato-grossense da Câmara dos Deputados, Jayme avaliou não haver motivos de fazer oposição quando os projetos forem de interesse da sociedade brasileira. “Eu acho que o cidadão tem que ter independência, entretanto, temos que ter responsabilidade. Fazer oposição por fazer oposição, acho que não é razoável, na medida que temos que depositar e dar um voto de confiança e dar nossa contribuição como parlamentar como brasileiro. Não queremos o quanto pior melhor, sou contra esse tipo de atitude.”
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