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Política Quarta-feira, 02 de Novembro de 2022, 10:20 - A | A

Quarta-feira, 02 de Novembro de 2022, 10h:20 - A | A

"Sou livre"

Jayme nega ter comemorado vitória de Lula, mas dá recado: “não faço política com radicalismo ou ódio”

No domingo da eleição, Jayme tirou fotos com o senador Carlos Fávaro (PSD) e Gilmar Fabris (PSD), lideranças da esquerda em MT

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O senador Jayme Campos (União) não gostou nenhum pouco das publicações em redes sociais, que divulgaram que estava festejando a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A polêmica ganhou "força" após sites da Capital mostrarem fotos de Jayme com lideranças da esquerda. Entre os presentes, estavam o senador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal cassado Neri Geller (PP) - coordenadores da campanha de Lula no Estado -, o deputado eleito Júlio Campos (União) - irmão de Jayme, o produtor rural Eraí Maggi e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). 

Jayme - que optou pela neutralidade entre Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) -, contou que o festejo se tratava do aniversário do ex-deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) – comemorado fora da data -. Segundo ele, ficou no evento por 45 minutos, tomou uísque “por sinal muito bom (risos)”, e aproveitou para rever os amigos, independente se apoiaram A ou B.

“Imagina se eu não posso ir a um evento que tem gente que é do PT, do PMDB, PSD. Isto é Democracia. Sou amigo de todo mundo, não faço política com radicalismo ou com ódio no coração. Graças a Deus, eu faço política de forma democrática, respeitando as opiniões. Agora, eu ser impedido de ir a um evento na qual me convidaram”, disse Jayme.

Campos deu um recado aos que quiseram usar o evento para “ataca-lo” politicamente. Ele – que disputou e venceu seis eleições - também orientou aos políticos que atuam com radicalismo, que política é a arte de respeitar opiniões.

“Eu acho que seria idiota pensar que isso poderia me comprometer. Não me compromete em nada! Sou livre e sou um democrata. Eu acho que as pessoas que fazem tudo por radicalismo não pode fazer política, pois, política é uma arte de saber respeitar as opiniões, respeitar - sejam aliados ou não -, é assim que eu faço, e graças a Deus disputei seis eleições”, declarou.

Como exemplo de radicalismo, Jayme criticou duramente a ação dos manifestantes contrários ao resultado das urnas. “Sou contra literalmente, não pode acontecer em hipótese alguma, que meia dúzia desempregados façam a interrupção das nossas rodovias. Isso não é política até porque se for em funções dos resultados eleitorais não há o que reclamar, tem que respeitar.”

Leia mais: Jayme vê vandalismo em protesto contra eleição e diz que silêncio de Bolsonaro pode ser crise pessoal

Ele alertou que a Segurança Pública estadual e federal tem como obrigação de desobstruir as rodovias, que está causando prejuízo para a população. “Já está faltando óleo diesel em algumas regiões de Mato Grosso, muito produtos perecíveis estão sendo perdidos, já recebi mais de 200 telefonemas de produtos rurais dizendo que tem compromisso de exportação de algodão, que está parado na estrada e tem compromisso no embarque. Não podemos permitir isso, dá a entender pelo que vi nas imagens que são alguns baderneiros, na medida em que quem entrou com ação no TSE foi a Confederação Nacional de Transporte. E as providências estão sendo tomada.”

 

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