O pré-candidato a deputado estadual, ex-governador Júlio Campos (DEM), em entrevista ao nesta terça-feira (08.02) destacou os assuntos debatidos em um jantar com o presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e Wellington Fagundes (PL) no apartamento do senador Jayme Campos (DEM), em Cuiabá.
Júlio Campos relatou que o encontro foi para uma confraternização entre amigos, porém, confirmou que as pautas políticas estiveram no assunto do jantar. “Não foi uma reunião, foi um jantar e estava o senador Wellington Fagundes, dois assessores, Nilson Leitão e o ex-vereador Paulo Borges, assessor do Nilson. Político quando se reúne é para conversar de Política, candidaturas a federal, estadual, sucessão presidencial e fofoca também (risos). Foi um jantar de confraternização de amizade, isso sempre ocorre”, relatou o democrata.
Político quando se reúne é para conversar de Política, federal, estadual, sucessão presidencial e fofoca também
Questionado se Nilson Leitão ou Wellington trouxe alguma orientação do presidente Jair Bolsonaro (PL), Júlio fez mistério: “Isso ai só eles podem falar, eu não sei”. Já sobre uma possível candidatura de Nilson ao Governo, Júlio relatou somente que a pretensão do tucano é disputar uma candidatura a deputado federal.
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Também fez parte da pauta, especulação em torno de uma candidatura ao Governo, do senador Wellington Fagundes. “Esses assuntos surgem mesmo, Wellington insiste em ser senador, a prioridade absoluta dele é ser senador. Agora, dependendo da composição política ele pode até disputar, como fez no passado, disputou o Governo. Tudo é possível em política, por enquanto está tudo embrionário, temos que aguardar a decisão do próprio governador, que não decidiu se vai candidatar a reeleição ou não. Está tudo sendo conversado devagarzinho”, declarou.
Entre os temas nacionais, Júlio destacou a possibilidade do União Brasil aderir à federação partidária com o PSDB e MDB. Caso a união se concretize, Júlio apontou as dificuldades em acomodar as grandes lideranças do DEM, PSL, PSDB e MDB na chapa. "Vai escolher só craque. Vai ficar um monstro de partido em nível nacional e estadual”
Com federação: União Brasil vai ficar um monstro de partido em nível nacional e estadual
“Está surgindo um fato novo que é a possibilidade de o União Brasil fazer até uma federação partidária, somar né, com MDB e com PSDB, vai ficar um monstro né (risos) já pensou. Um monstro de partido em nível nacional e estadual, complicado né até para acomodar essas grandes lideranças, porque tudo que vem de Brasília não tem como ter rebeldia no Estado, ou você cumpre, ou você tem que sair do partido. Infelizmente a autonomia do Diretório Nacional é total pelas leis brasileiras”, declarou.
Experiente, Júlio avaliou que essa eleição vai ser um imbróglio: “Quem tomar medida precipitada, não vai adiantar nada. Tudo que conversar hoje não vai valer daqui há cinco dias”, declarou o democrata aos risos.
Contudo, Júlio ainda não descartou a possibilidade de deixar o União Brasil, para disputar por outra agremiação: “Estou analisando friamente, essa decisão, é uma decisão que a gente precisa tomar com os verdadeiros amigos. Vou analisar a minha situação pessoal, por enquanto estamos analisando qual o melhor cenário para eu disputar uma eleição”, encerrou.
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